Material genético de raças com risco de extinção será conservado

Seca no semiárido nordestino ameaça sustentabilidade das espécies


Raças nativas do semiárido nordestino têm sido
substituídas e correm risco de extinção devido à seca e falta
de medidas para uso sustentável (Foto: Jarbas de Oliveira/Ed. Globo)

Raças de caprinos e ovinos do semiárido brasileiro que estão ameaçadas de extinção devido à seca na região terão o material genético conservado. Um convênio firmado entre o Ministério da Agricultura e o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ceca – Ufal) pretende trabalhar na conservação e melhoramento de caprinos das raças Marota e Moxotó e da espécie ovina das raças Rabo Largo e Cara Curta.

“Há vários motivos que justificam a defesa irrestrita das iniciativas de conservação dos recursos genéticos. É nosso dever dedicar esforços para que as raças originadas na região mantenham-se conservadas, não apenas para um possível uso futuro, mas principalmente, para uma utilização associada à sustentabilidade”, disse o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.

De acordo com Rocha, em razão da falta de medidas especiais para o uso sustentável e conservação, proporcionando apoio adequado aos criadores, as raças nativas vêm sendo substituídas. “Para o bem das futuras gerações, os recursos genéticos vegetais e animais devem ser considerados como um dos maiores patrimônios históricos, culturais e ambientais da região Nordeste”, salientou. 
Fonte: Globo Rural


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