VII SEMANA DE ZOOTECNIA DE 04 a 08 DE FEVEREIRO

 
O Departamento de Zootecnia convida  acadêmicos dos cursos de  Zootecnia, Engenharia de Pesca, Agronomia, Medicina Veterinária, Engenharia de Alimentos, zootecnistas e outros profissionais da área, para participarem da VII Semana de Zootecnia, cujo tema será  "Os desafios da produção animal na Amazônia Ocidental - Avanços tecnológicos, bem estar e mercado".
 
O evento ocorre de 4 a 8 de fevereiro, no auditório da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA),  setor Sul do Campus Universitário,  e tem em sua programação palestras, visitas e minicursos. 
 
As inscrições para os minicursos podem ser feitas no Centro Acadêmico de Zootecnia (CAZOO), Bloco U, setor Sul do Campus Universitário.
Mais informações pelos telefones 9177-3647 e 91685219.
 

Algumas Raças de Ovinos

BERGAMÁCIA BRASILEIRA - Raça especializada na produção de leite

ORIGEM - Formou-se no Norte da Italia, notadamente na Lombardia e no Piemonte, possivelmente originando-se de ovinos do Sudão, em tempos remotos, segundo A Di Paravicini Torres. Deu origem ao grupo Alpino, mocho, de orelhas grandes e pendentes. É conhecida ainda na Italia como Gigante de Bergamo e Bielesa.

 ASPECTO GERAL - Ovinos de grande porte, lanados, brancos, mochos. Ovino de múltipla utilidade no seu pais de origem onde é utilizado para produção de carne, lã e leite. Machos adultos com 100/120 Kg; fêmeas adultas com 70/80 Kg.

Para mais informações acesse:  http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=1

DORPER - Raça especializadas na produção de carne
  ORIGEM - A Dorper é uma raça ovina de carne desenvolvida  na África do Sul, através do cruzamento do Dorset Horn com  o Blackhead Persian (conhecida no Brasil por Somális) para ser  explorada em regiões semi-áridas e áridas. Durante a década de 1930 surgiram os primeiros cordeiros produtos deste
cruzamento, que se destacavam-se pelo rápido crescimento e pela qualidade e peso das suas carcaças.

ASPECTO GERAL - O ovino Dorper deve ser simétrico e bem proporcionado ou balanceado. Um temperamento calmo, com uma aparência vigorosa é o ideal. A impressão geral deve ser a de um ovino
robusto e bem musculoso. O Dorper foi criado com o único propósito  de produzir carne, o mais eficientemente possível, sob variadas e mesmo desfavoráveis condições ambientais.

Para mais informações acesse: http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=3

Poll Dorset
ORIGEM – Os ovinos primitivos dos condados de Dorset e Somerset, no Sudoeste da Inglaterra, eram pequenos, rústicos, com chifres pequenos, membros longos, com lã branca e escassa, mas produtores de carne muito apreciada.

ASPECTO GERAL – Ovino produtor de carne, do tipo lã curta e branca, de tamanho médio, segundo o padrão atual, de corpo comprido e de excepcional conformação, que corresponde a uma carcaça de qualidade.

Para mais informações acesse:  http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=4


Hampshire Down
ORIGEM - A raça Hampshire Down teve como berço os condados de Wilts, Hants e Dorset, no sul da Inglaterra, região  bastante fertil e levemente ondulada, conhecida popularmente como West  Downs. Os seus ancestrais eram ovinos primitivos que pertenciam a duas  raças: Wiltshire e Berkshire Knots. Os Wiltshire eram grandes, com cara e patas sem lã e com chifres recurvados para trás,  os Berkshire Knots possuiam a cara e as patas negras. Ambas apresentavam animais de corpo estreito, com pernas longas, prolíferos, rústicos mas com pouca cobertura muscular. Procurando melhorar a aptidão carniceira destes ovinos, os criadores aperfeiçoaram o sistema de alimentação e iniciaram os cruzamentos com a raça Southdown, que foi introduzida nos rebanhos Wiltshire e Berkshire no início do século XIX.

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ASPECTO GERAL - Animais de porte médio com cauda de base larga e ponta de lança. Deslanados ou com pouca lã. Chifrudos, (aspados) ou mochos. Machos adultos com 45/50 kg; fêmeas adultas com 30/40 kg.

Para mais informações acesse: http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=12

Santa Inës


ORIGEM - É uma raça desenvolvida no nordeste brasileiro, resultante do cruzamento intercorrente das raças Bergamacia, Morada Nova, Somalis e outros ovinos sem raça definida (SRD). Sendo as características atuais um produto da seleção natural e dos trabalhos de técnicos e criadores fixando-as através de seleção genealógica.
SPECTO GERAL - Animal deslanado, com pêlos curtos e sedosos, de grande porte com média de peso para macho de 80 a 120 Kg e para as fêmeas de 60 a 90 Kg, com excelente qualidade de carne e baixo teor de gordura, pele de altíssima qualidade, rústicos e precoces, adaptável a qualquer sistema de criação e pastagem, e as mais diversas regiões do país. Fêmeas prolíferas e com boa habilidade materna.

Para mais informações acesse: http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=14



Somalis
Encontrada em sua maioria nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. É originária da Ásia Central. São animais rústicos, de porte médio, cuja característica principal é a cor negra da cabeça e pescoço, admitindo-se também a tonalidade parda. São mochos e possuem pouca lã. 

Para mais informações acesse: http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=15

Suffolk


 ORIGEM - Oriunda dos condados de Norfolk, Cambridge, Essex e Suffolk, no sudoeste da Inglaterra, foi formada a partir do cruzamento de carneiros Southodown com ovelhas selvagens de Norfolk. Estes ovinos nativos caracterizavam-se por terem e membros pretos, serem ambos os sexos aspados. Eram muito rústicos, ativos de velo leve e conformação defeituosa, de esqueleto  forte e membros compridos, mas muito prolíficos e, desde a antiguidade,  eram muito apreciados pelo sabor de sua carne.

Para mais informações acesse: http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=16 

Raças especializadas na produção de carne TEXEL
 ASPECTO GERAL - Ovino de tamanho médio, tendendo para grande, muito compacto, com massas musculares volumosas e arredondadas, constituição robusta, evidenciando vigor, vivacidade e uma aptidão predominantemente carniceira. Atualmente é considerada uma raça de carne e lã, pois a par de uma carcaça de ótima qualidade e peso produz ainda apreciável quantidade de lã.

Para mais informações acesse: http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=17 

East Friesian

 CARACTERES GERAL – É um ovino de bom tamanho, biotipo leiteiro, anguloso e hipermétrico. Raça predominantemente leiteira, mas com apreciável produção de carne e lã. Os machos atingem 80 a 90 cm de altura e pesam de 90 a 120 kg. As fêmeas pesam de 70 a 75 kg.

Para mais informações acesse: http://ascoca.com.br/site/racas.php?pagina=18

 Fonte: ASCOCA 

I SIMPÓSIO NACIONAL DE PRODUÇÃO ANIMAL NA SAVANA AMAZÔNICA OVINOCULTURA: ALTERNATIVAS E DESAFIOS



I SIMPÓSIO NACIONAL DE PRODUÇÃO ANIMAL NA SAVANA AMAZÔNICA
OVINOCULTURA: ALTERNATIVAS E DESAFIOS

13 A 16 DE MARÇO DE 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA/UFRR

INFORMAÇÕES
TEL: (95) 3627-3518
SITE: www.dzo.ufrr.br
E-MAIL: sinpaza.dzo@gmail.com


Embalagens sem oxigênio melhora a maciêz da carne

Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, pesquisa avaliou o efeito dos sistemas de embalagens a vácuo e em atmosfera modificada sobre parâmetros de qualidade de carne de bovinos machos inteiros e fêmeas de descarte. O trabalho da pesquisadora Priscila Robertina dos Santos mostra que sistemas de embalagens sem oxigênio propiciaram carnes mais macias e com menos oxidação, mantendo a estabilidade lípidica e proteíca do produto.

Gevisa
Nesta pesquisa foram utilizados músculos bovinos Longissimus dorsi (contra-filé) oriundos de animais machos inteiros e fêmeas de descarte Bos indicus (com grande participação da raça Nelore), criados a pasto, com idade entre 30 e 36 meses. Após o abate convencional em um frigorífico localizado na cidade de Iturama (MG), as carcaças foram identificadas e armazenadas em câmaras frias a 7 °C por 24 horas. Em seguida, no Laboratório de Qualidade e Processamento de Carnes da Esalq, os músculos foram porcionados em bifes, embalados a vácuo e em três tipos de atmosferas modificadas: com 75% de oxigênio (O2) e 25% de gás carbônico (CO2); com 60% de CO2, 39,8% de nitrogênio (N2) e 0,2% de monóxido de carbono (CO); e com 59,6% de N2, 40% de CO2 e 0,4% de CO. As amostras foram estocadas sob refrigeração a 2 °C por um período de 28 dias.

Foram avaliadas características de cor, pH (acidez), oxidação lipídica e protéica, índice de fragmentação miofibrilar, colágeno total; força de cisalhamento e perda de peso por cocção. “No sentido de reduzir os problemas causados pelas misturas de gases, o uso de monóxido de carbono (CO) em baixas concentrações tem sido proposto em embalagens de carne fresca. Sua principal vantagem é a manutenção da cor vermelho brilhante nas carnes, evitar processos oxidativos e retardar a deterioração microbiana”, explica a autora do estudo. Contudo, segundo a pesquisa, devido ao potencial efeito tóxico do CO, sua utilização gera controvérsias em alguns países.

Os resultados sugeriram que atmosferas modificadas contendo CO até concentrações de 0,4%, melhoram a estabilidade da cor de carne in natura de bovinos de ambos os sexos, durante estocagem a 2 °C por 28 dias. Menor deterioração da cor da carne foi observada em bifes embalados em atmosferas contendo 75% de O2 que no vácuo, onde a carne apresentou descoloração transitória ou irreversível para ambos os sexos. A propriedade do CO possibilita a estabilidade da cor vermelha brilhante altamente estável e atrativa em carnes frescas.

Os diferentes sistemas de embalagem não influenciaram no pH (acidez) da carne bovina, porém foi confirmado que carne originária de bovinos machos inteiros apresenta maiores valores de pH que carne de fêmeas de descarte, sustentando a teoria de maior suscetibilidade ao estresse pré-abate do primeiro grupo. Os bifes apresentaram amaciamento gradual após maturação nos diferentes sistemas de embalagens. Sistemas de embalagem livres de oxigênio propiciaram maior maciez nas carnes quando comparadas com atmosferas contendo alto conteúdo de oxigênio.

Gevisa

Oxidação
A estabilidade oxidativa lipídica e protéica da carne foi drasticamente afetada pela presença de O2 na atmosfera modificada. O processo oxidativo foi observado na carne após maturação nos diferentes tipos de embalagem, porém, um processo acelerado foi favorecido pela presença do O2 em comparação às embalagens sem a presença deste gás. A pesquisa, realizada no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, teve orientação da professora Carmen Josefina Contreras Castillo, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Esalq.

“Embora a qualidade da carne in natura seja assunto exaustivamente estudado pelos cientistas de carne, futuras pesquisas são certamente necessárias para a compreensão de diferentes aspectos chaves que continuam sem esclarecimentos”, aponta a pesquisadora. “Por ora, concluímos que sistemas de embalagem afetam diversos parâmetros de qualidade de carne, porém é necessária a compressão dos mecanismos bioquímicos específicos ligados às alterações no produto, permitindo projetar estratégias e tecnologias mais eficazes na conservação dos atributos desejáveis ao consumidor”, conclui a pesquisadora.

A cadeia produtiva da carne bovina no Brasil está conformada e classificada segundo a origem dos animais, em carnes de machos castrados, machos inteiros e fêmeas de descarte. Carnes de machos castrados caracterizadas por possuírem melhores atributos de qualidade, são comumente embaladas a vácuo e destinadas ao mercado externo. Por sua vez, carnes originárias de machos inteiros e fêmeas de descarte são comercializadas no mercado interno sem diferenciação. “Contudo, este tipo de carne pode representar um produto de alta valorização nos mercados, por meio do desenvolvimento e aplicação de tecnologias que influenciem diretamente na melhoria da qualidade do produto em aspectos como a cor, maciez e estabilidade oxidativa”, lembra Priscila.

Entre as tecnologias desenvolvidas e aplicadas pela indústria de carnes, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, a embalagem em atmosfera modificada visa a manutenção da qualidade a partir da exposição do alimento a misturas de gases de composição específica, este sistema permite maior manutenção da cor, controla o desenvolvimento de microrganismos e a centralização das operações de embalagem, rotulagem e distribuição da carne fresca porcionada em bandeja pela indústria, substituindo a forma tradicional de distribuição de peças inteiras a vácuo.

“Pesquisas têm demonstrado a influência de sistemas de embalagem e maturação sobre o amaciamento natural da carne”, conta a pesquisadora. “No entanto, no Brasil, são limitadas as avaliações sobre atributos de qualidade de carne in natura originária de bovinos Bos indicus, sobre sistemas de embalagem a vácuo e atmosfera modificada, após períodos prolongados de estocagem”.

Fonte: Portal Universidade USP - Redação: Kelvin

Compostagem

Programa Globo Rural gravado em 2003 e republica por alunos de Agronomia da Universidade Federal de Santa Catarina em 2012.
Trata-se de um projeto pioneiro do aproveitamento de resíduos orgânicos, desenvolvido por professor e alunos da UFSC e que hoje é uma realidade, reconhecido como modelo de sustentabilidade e preservação ambiental e encontra-se em pleno funcionamento, segundo Engenheiro Agrônomo Guilherme Carioni, da Associação Orgânica.
Mais uma vez, mostrando a importância do contato entre a pesquisa e trabalhos da universidade e sociedade, uma vez que, uma iniciativa simples possibilita a conversão do conhecimento em trabalho em prol da sociedade e do meio ambiente.
Assista o vídeo na íntegra.



A importância do Zootecnista nas prefeituras

Muitos municípios Brasil afora sofrem com a falta de planejamento no setor agropecuário principalmente por parte das Prefeituras e quem sempre acaba sofrendo com isso é o produtor, principalmente os pequenos.


Os criadores de bovinos, caprinos, ovinos, aves e suínos, muitas vezes dependem da orientação de profissionais que os ajudem a aumentar sua produtividade com a elaboração de projetos que atendam suas necessidades. Este profissional é o Zootecnista que entre suas funções destacam-se de acordo com o Art. 3º alíneas a, b, c e d da Lei Federal 5.550/68. Planejar, dirigir e realizar pesquisas que visem a informar e a orientar a criação dos animais domésticos, em todos os seus ramos e aspectos; promover e aplicar medidas de fomento à produção dos mesmos, instituindo ou adotando os processos e regimes, genéticos e alimentares, que se revelarem mais indicados ao aprimoramento das diversas espécies e raças, inclusive com o condicionamento de sua melhor adaptação ao meio ambiente, com vistas aos objetivos de sua criação e ao destino dos seus produtos; exercer a supervisão técnica das exposições  oficiais e a que eles concorrem, bem como a das estações experimentais destinadas à sua criação; participar dos exames a que os mesmos hajam de ser submetidos, para o efeito de sua inscrição nas Sociedades de Registro Genealógico.

Isso deixa claro que o Zootecnista é fundamental para o desenvolvimento dos municípios brasileiros uma vez que ele promoverá um acréscimo na renda destes produtores através do aumento da produtividade de seus rebanhos, criando com isso o aumento de vagas para empregos nessas propriedades o que certamente acarretará em geração de renda para outras famílias e consequentemente para os cofres municipais.

Mas infelizmente a realidade não é essa, pouquíssimas prefeituras abrem concursos para Zootecnistas e quando o fazem oferecem pouquíssimas vagas além de ofertarem salários muito baixos sem contar que muitos prefeitos cometem o grave erro de achar que o Agrônomo ou o Veterinário fazem o mesmo trabalho do Zootecnista, e esse é um dos motivos pelo qual o nicho de empregos para os Zootecnistas é tão baixo.
O que fazer para mudar? A resposta é simples, se tivéssemos um conselho atuante que defendesse nossas necessidades e divulgasse nossa profissão talvez a situação fosse outra.

gustavozootecniadobrasil.blogspot.com



Fonte: Zootecnia é 10