II EXPOVICAN funciona como VITRINE

Segundo o secretário de Produção Rural do Estado, a criação de ovinos e caprinos é uma atividade em plena expansão no Amazonas.

" Uma feira como esta possibilita intercâmbiotécnico e comercial. É uma atividade com baixíssimo impacto ambiental, o que para nós do Amazonas, que temos como meta e como objetivo produzir com sustentabilidade e com redução de desmatamento, essa grande atividade. Por essa razão o Governo do Estado tem todo interesse em incentivar esse tipo de atividade econômica", avalia Eron Bezerra




Para o vice Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), Suetônio Vilar Campos, 71, fala que o setor de Ovinocaprinocultura no Amazonas está no caminho certo, com produtores conscientes, raças com qualidade, ressaltando que a exposição é o exemplo do que se esta produzindo no Estado.

A Professora Dra. Roseane Pinto Martins de Oliveira esteve no evento e destacou a "importância do manejo correto dos animais".


Fonte: REPORTAGEM: Diárcia Ribeiro FOTOS: Euzivaldo Queiroz e Diárcia Ribeiro para a revista Floresta Brasil Amazônia® ano 01 n. 01 setembro/outubro 2011
www.wegacomunicacao.com.br Manaus-Am.

Estamos em Comemoração

Bom dia, hoje o Lafa está em comemoração!
Nosso Bolsista André Ferreira Silva estava concorrendo ao Intercâmbio Universitário pelo Programa de Bolsas Ibero-Americanas Santander, e o resultado estava previsto para o dia 25 de setembro de 2011 contemplava cinco (05) vagas, que estavam sendo concorridas por mais de 200 alunos.
O resultado foi antecipado e, como já era de se esperar devido a competência e curriculum do aluno, o André Ferreira foi contemplado com uma vaga e, ano que vem,  ele estará rumo a Madri, na Espanha, onde fará seu intercâmbio de seis (06) meses em Melhoramenteo Genético Animal, Tecnologia de Produtos de Origem Animal e Biotecnologias Aplicadas a Animais.

Parabéns André por essa vitória, já estávamos e ainda continuaremos torcendo por você!!



Mais informações acesse Acessoria de Relações Internacionais e Interistitucionais


Equipe LAFA

Criação de ovinos deslanados na Amazônia Ocidental

Por João Avelar Magalhães (Embrapa Meio Norte), Newton de Lucena Costa, Claudio Ramalho Townsend, Ricardo Gomes de A. Pereira, Francelino Goulart da Silva Netto (Embrapa Rondônia)

Os ovinos deslanados foram introduzidos na Amazônia Ocidental pelos órgãos governamentais de extensão, pesquisa e fomento e, principalmente, pelos migrantes nordestinos. Atualmente, a região possui um rebanho superior a 100.000 cabeças, que são criadas associadas a bovinos ou não, com a finalidade de produzir carne, pele e esterco. Para o bom desenvolvimento da criação de ovinos deslanados na Amazônia Ocidental, torna-se necessário o uso de tecnologias como: padrão racial, instalações adequadas, pastejo rotativo, manejo reprodutivo e sanitário eficientes.

Raças - os ovinos deslanados para a região são Morada Nova e Santa Inês. De origem controvertida, a ovelha Morada Nova é uma raça que entrou no Brasil na época dos colonizadores. Possui pelagem avermelhada, com ponta da cauda branca e cascos pretos. O seu peso varia de 32 a 38 kg. A raça Santa Inês é originária do cruzamento de ovelhas Morada Nova com carneiros Bergamacia. Possui orelhas de tamanho médio e caídas; sua pelagem varia da branca à preta, passando pela vermelha e chitada. Seu porte oscila entre 60 e 80 kg.


Instalações - recomenda-se a construção de aprisco rústico, com cobertura de palhas. A área deve ser de 1,5 m2/animal adulto e 0,5 m2/animal jovem. Deve ser construído a uma altura de 80 cm acima do solo. Os ripões do piso devem possuir 3 cm de largura, com vão entre si de 1,5 cm no compartimento das matrizes e de 1,0 cm na área dos borregos. As vigas que suportam os ripões devem ter, aproximadamente, 60 cm de espaçamento entre elas. O aprisco deve possuir rampa de acesso, com proteções laterais. As cercas devem ser construídas com arame liso, para não ocasionar lesões nos animais.
Manejo do rebanho - o sistema de criação recomendado é o semi-intensivo, em que os animais são soltos pela manhã e recolhidos no final da tarde ao aprisco. Cabe ao criador diversificar as pastagens e realizar o rodízio do rebanho nas mesmas. Após o nascimento das crias deve-se cortar o cordão umbilical a 3 cm do abdome e aplicar tintura de iodo, para evitar infecções. Deve-se deixar a cria mamar o colostro (primeiro leite) que fornecerá as cargas imunitárias ao animal. O desmame dos cordeiros ocorrerá entre 90 e 120 dias de idade. Recomenda-se que as crias sejam separadas em lotes (machos e fêmeas). Os machos que não forem destinados à reprodução deverão ser castrados.


Alimentação - utilizar pastagens constituídas por gramíneas (Brachiaria brizantha cv. Marandu, B. humidicola, Panicum maximum, Andropogon gayanus cv. Planaltina) e leguminosas (Pueraria phaseoloides, Desmodium ovalifolium, Centrosema macrocarpum, Leucaena leucocephala, Cajanus cajan). Deve-se reservar 20% da área de pastagem para a formação de capineira e banco-de-proteína, os quais serão utilizados para a suplementação dos rebanhos no período seco. Recomenda-se taxas de lotação de 8 a 10 animais/hectare quando o pastejo for contínuo e 10 a 12 animais/hectare para pastejo rotativo.
Reprodução - a idade mínima para a primeira cobertura é em torno dos 12 meses, desde que a fêmea esteja em boas condições nutricionais. O cio das ovelhas ocorre a cada 21 dias e o período de gestação é em média de 5 meses, podendo ocorrer partos simples, duplo e triplo. A relação reprodutor:matriz deve ser de 1:25 em monta natural.

Principais doenças - para a obtenção de índices satisfatórios de produtividade, a sanidade é um dos principais fatores na criação de ovinos deslanados na Amazônia Ocidental.









Breve História da Ciência da Carne

A pecuária de corte é um mercado vasto no Brasil, o que confere abertura de espaço para novos profissionais qualificados.
A Revista ABCZ (Uberaba), com o intuito de, mais uma vez, expandir e levar conhecimentos sobre a área,  publicou uma reportagem por nome UMA BELA PÁGINA NA HISTÓRIA DA CIÊNCIA DA CARNE, que foi dividida em duas partes, publicadas em 2003 e 2004, relatando sobre a evolução das descobertas na área da ciência da carne, pelo Professor Pedro Eduardo de Felício (FEA-Unicamp).



Acreditando que seja de interesse de todos, deixo o link da reportagem, dividida em duas partes:

Uma bela página da história da ciência da carne. Parte I
Uma bela página da história da ciência da carne. Parte II





Fotos: Reprodução
Fonte: Farm e Food

Reprodução Animal

 A exploração pecuária nacional nos últimos anos vem enfrentando enormes
dificuldades econômico-financeiras. Apesar dos notórios avanços tecnológicos
alcançados com novos conhecimentos científicos, e aprimoramento das
técnicas de criação animal, o gerenciamento inadequado, associado à falta de
organização administrativa das propriedades, vem contribuindo decisivamente
para a ineficiência operacional da atividade rural.

A reprodução de bovinos tem como finalidade a produção de bezerros e
bezerras, utilizando matrizes, a partir da maturidade sexual até o momento de
descarte e conseqüente substituição por novilhas (reposição), sendo que o ciclo
se repete de geração em geração.




O que se pretende por intermédio do maior e melhor conhecimento é a
aplicação das técnicas pecuárias avançadas e intensificar as parições, de forma que cada vaca, em idade reprodutiva, produza um bezerro por ano e este deva ser criado de forma sadia e desmamado com bom peso.

A reprodução pode ser definida como o período entre a concepção da mãe e
subseqüente concepção da filha. Conseqüentemente, os desafios reprodutivos
incluem uma multiplicidade de fatores, variando da fertilidade dos gametas,
mortalidade pós-natal até a infertilidade da cria.

Assim, a baixa eficiência reprodutiva é um reflexo de distúrbios que afetam
negativamente a função fisiológica das fêmeas e dos machos bovinos, por
intermédio da apresentação de síndromes tais como: anestro, repetição de cio,
mortalidade embrionária precoce ou tardia, aborto, retenção de placenta,
retardamento da puberdade e maturidade sexual. Esses distúrbios têm como
conseqüência: o aumento do período de serviço, a elevação do numero de
serviço/concepção, o aumento do intervalo entre partos, a redução da vida útil
da fêmea e descartes precoces de reprodutores (Vale, 2002).

Leia o artigo completo na página Sitemas de Reprodução

Bem Vindos

Hoje estamos dando início as atividades do blog do Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal - LAFA, e vamos expor assunto e eventos da área das Ciências Agrárias e esperamos contribuir para o aprendizado e aprimorar os conhecimentos de todos os interessados na produção e reprodução animal.


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