EQUIPE LAFA DÁ BOAS VINDAS AOS CALOUROS DE ZOOTECNIA!

É chegada a hora de iniciar uma das etapas mais importantes da vida. Os anos na faculdade trazem novas experiências, desafios e reflexões.

Preparem-se para os melhores anos das suas vidas! 


Turma de Anatomia 2014/1

Para marcar o início do primeiro semestre de 2014, os bolsistas e voluntarios que fazem parte do Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal - LAFA/UFAM fizeram uma acolhida para recepcionar os calouros de Zootecnia. Com o intuito de fazer a integração dos novos alunos com o LAFA, foram apresentados pequenos resumos sobre as disciplinas ministradas pela Profº Dra Roseane Pinto Martins de Oliveira e dos projetos de PIBIC, PIBIT e PIBEX desenvolvidos no Laboratório.



TURMA DE ZOOTECNIA 2014/1

 A Equipe LAFA deseja que vocês consigam atingir suas metas com os esforços que já vinham empenhando para conseguir chegar até aqui.








Governo confirma caso ‘atípico’ do mal da vaca louca em MT

Governo confirma caso ‘atípico’ do mal da vaca louca em MT

Descoberta ocorre no momento em que o País negocia autorização para exportar carne in natura de 14 Estados para os EUA

O mal da vaca louca, doença neurológica que pode levar animais a morte e pôr em risco a vida humana caso a carne contaminada seja consumida, voltou a ameaçar as exportações brasileiras. O Ministério da Agricultura confirmou nesta quinta-feira, 24, que detectou a chamada marcação priônica (deficiência na formação de proteína), que caracteriza a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) - nome técnico da doença, causada por falha em partículas de proteínas importantes para o desenvolvimento dos neurônios.

O caso é "atípico", segundo o ministério, uma vez que o animal não desenvolveu a doença nem morreu em função dela. A marcação se desenvolveu naturalmente por causa da idade avançada do animal, que foi abatido e incinerado. "As investigações de campo indicam tratar-se de uma única suspeita de caso atípico de EEB, já que o animal foi criado exclusivamente em sistema extensivo (a pasto e sal mineral) e foi abatido com cerca de12 anos de idade", disse em nota o ministério.
A avaliação inicial foi feita por laboratório brasileiro e, agora, será concluída pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra. A estimava é de que a OIE apresente o resultado dos exames na próxima semana. A suspeita de EEB ocorre no momento em que o governo brasileiro negocia uma autorização dos Estados Unidos para que 14 Estados exportem carne in natura para o mercado americano. A abertura é vista como um selo de qualidade à carne brasileira e como passaporte em busca de mercados com controles de importação rigorosos, como Rússia, Japão e China.
O primeiro caso atípico de vaca louca do País foi registrado em 2012, no Paraná. Naquele ano, o impacto da informação foi a suspensão temporária das importações por diversos países . A China mantém o embargo sanitário até hoje (o apetite chinês por carne é aplacado indiretamente via Hong Kong, principal importador do produto brasileiro, que atua como um distribuidor da carne comprada no Brasil para outros asiáticos).
Batalha da comunicação. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) evitou avaliar o eventual impacto da suspeita de vaca louca no Mato Grosso. Em nota ao Estado, a entidade se limitou a afirmar que "o caso não representa riscos para a cadeia de alimentação humana ou animal". Por sua vez, o Ministério da Agricultura já teria desenvolvido uma estratégia para se posicionar no que classifica como uma "batalha da comunicação" para evitar que a notícia atrapalhe as exportações.
A avaliação do ministério é de que a possível confirmação da doença pode exigir uma estratégia de convencimento para que os compradores globais entendam que se trata de um caso isolado e, com isso, não suspendam as importações. Em 2012, a estratégia funcionou mesmo com a suspensão temporária de alguns mercados, enquanto o governo esclarecia questionamentos sanitários. Naquele ano, o País bateu o recorde de exportação com US$ 5,77 bilhões, sendo US$ 4,5 milhões em carne in natura - segundo dados da Abiec. Apesar da crise, a OIE manteve a classificação do Brasil como país com risco insignificante em relação a problemas sanitários.
Caso provável. A idade do animal com suspeita do mal da vaca louca em Mato Grosso conta a favor do Brasil para manter a classificação de fisco positiva do organismo internacional. Isso porque, o caso clássico da doença ocorre em rebanhos mais novos, de até 7 anos. Em animais mais velhos, a EEB é vista como natural quando ocorre por marcação priônica, em função do envelhecimento das células do animal. O animal foi abatido no dia 19 de março, depois de uma inspeção de rotina.

Vacas aprendem melhor em pares, diz estudo

Vacas aprendem melhor em pares, diz estudo

A pós-doutoranda Rebecca Meagher e as vacas espertas que são criadas juntas.
LONDRES - Vacas aprendem melhor quando alojadas juntas, o que pode ajudá-las a se ajustar mais rapidamente às novas tecnologias complexas de alimentação e ordenha das fazendas modernas, diz um novo estudo da Universidade British Columbia. A pesquisa, publicada na revista PLoS ONE, fornece a primeira evidência de que a prática padrão de habitação dos bezerros está associada a algumas dificuldades de aprendizagem.

- Emparelhar bezerros parece mudar a forma como esses animais processam a informação - disse Dan Weary, autor e professor do Programa de Bem-Estar Animal da UBC. - Problemas de adaptação às mudanças na rotina e no ambiente podem causar problemas para os agricultores e animais.

O estudo, realizado pelo Centro de Pesquisas em Laticínios da UBC envolveu dois testes cognitivos para dois grupos de bezerros da raça Holandesa alojadas em baias individuais ou em pares. No primeiro teste, os pesquisadores introduziram um novo objeto (uma caixa de plástico vermelho) no curral do bezerro. Ao primeiro contato com o novo objeto todos os animais demonstraram interesse, como esperado. Mas depois de vários encontros com a caixa, os bezerros alojados individualmente continuaram a reagir como se esta fosse sua primeira exposição, enquanto os bezerros pares começaram a se habituar e ignoraram a caixa.

- O teste sugere que a criação do indivíduo pode fazer com que os bezerros fiquem sensíveis à novidade, e, portanto, menos capazes de se habituar às mudanças em seu meio ambiente - disse Weary . - Isto pode tornar mais difícil para um animal de fazenda ser treinado para fazer algo tão simples como caminhar por um caminho e não ser dominado por uma luz brilhante ou um novo barulho.

No segundo teste , os bezerros foram ensinados a completar uma tarefa simples, aproximando-se de um frasco preto cheio de leite e evitando uma garrafa branca vazia. Depois que os bezerros aprenderam a visitar preferencialmente a garrafa preta, os pesquisadores a substituíam para determinar o quão bem os bezerros foram capazes de se adaptar a uma mudança nas regras.

Rebecca Meagher, coautora e pesquisadora de pós-doutorado no Programa de Bem-Estar Animal da UBC explica: “Em primeiro lugar, tanto o alojados individualmente e vitelos alojados em pares inicialmente lutado com a tarefa, mas depois de algumas sessões de treinamento os vitelos alojados em pares começaram a se aproximar do frasco correto, enquanto os bezerros alojados individualmente persistiram com a velha estratégia de visitar a garrafa errada com mais frequência. Este tipo de dificuldade de aprendizagem também foi encontrado em animais de laboratório que estão alojados individualmente”.

Fonte: Sindpzoo.org

Mais de uma tonelada de Bacalhau da Amazônia foi consumida na Semana Santa em Manaus



O Bacalhau da Amazônia caiu no gosto do consumidor e se transformou em um dos grandes atrativos da Semana Santa em Manaus. Um total de 1,2 tonelada foi comercializada nas Tendas do Peixe da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror). As tendas foram instaladas no estacionamento da Feira do Coroado e no Centro Social Urbano (CSU) do Parque Dez, de 12 a 19 de abril.

O produto, oriundo da 1ª fábrica de Salga da América do Sul, localizada no município de Maraã (distante 634 km de Manaus), faz parte da 3ª safra do Bacalhau da Amazônia, que disponibilizou 100 toneladas, sendo que mais de 60 toneladas já foram comercializadas, segundo a secretária Executiva da pasta, Sônia Alfaia.

As vendas foram negociadas com o empresariado (35,8 toneladas), com a Secretaria de Educação para a merenda escolar (25 toneladas) e nas Tendas do Peixe (1,2 toneladas).

Para Sônia Alfaia o sucesso de vendas do Bacalhau durante a semana santa faz parte do acesso facilitado do produto ao consumidor, do preço mais em conta que o bacalhau tradicional e do que o próprio Pirarucu Seco – que chegou a ser vendido ao preço de R$ 30,00 a 35,00 o quilo do lombo.

"O Bacalhau da Amazônia é comercializado ao preço de R$ 25 o quilo do lombo, a parte mais nobre do pescado, além disso, o consumidor teve o produto disponível nas duas tendas, nos nossos três feirões da Sepror, nas zonas Norte, Leste e Oeste. Também estamos com o carro do bacalhau nas secretarias e repartições públicas”, acresceu Sônia.

Durante este mês de abril a Sepror montou posto de venda do produto todas as terças-feiras (22 e 29) na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SDS);  as quartas-feiras (23 e 30) na sede da Secretaria de Estado da Educação (Seduc); e as quintas e sextas-feiras (24 e 25) no Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa).

Fonte: SEPROR

Recuperação de Área de Preservação Permanente apresenta resultados positivos na zona rural de Manaus



Os trabalhos de recuperação de Área de Preservação Permanente (APP) iniciados pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas -IDAM, Unidade Local de Manaus, em 2009, já mostram ótimos resultados na propriedade dos produtores Zilda Ferreira Rocha e Antônio Ferreira Gato, localizada na AM 10, km 45, ramal Nova Jerusalém, zona rural de Manaus.



Os resultados foram avaliados no início do mês, pelo engenheiro florestal Raimundo Gerson da Costa e o técnico agrícola Jorge Augusto Reis Monteiro, ambos do IDAM. Conforme Gerson, as práticas de recuperação foram desenvolvidas em uma área de cinco hectares. “O início das atividades foi precedido de avaliação preliminar e planejamento dos trabalhos, onde extensionistas do IDAM em parceria com os produtores realizaram o plantio gradativo de espécies selecionadas com a finalidade de recompor a cobertura vegetal utilizando recursos existentes na propriedade”, explicou.

A principal espécie que compõe o cultivo da área é o açaí (Euterpe oleracea) com 300 pés plantados em consórcio com outras espécies em menor quantidade como a andiroba (Carapa guianensis), seringueira (Hevea brasiliensis), acácia (Acácia mangium), ingá (Inga edulis), buriti (Mauritia flexuosa), cupuaçu (Theobroma grandiflorum), muruci (Byrsonima sp.), umari (Poraqueiba sp.), banana (Musa sp.), tucumã (Astrocaryumsp.), pupunha (Bactrisgasipaes) e bacaba (Oenocarpus sp.). Como primeiros resultados as andirobeiras plantadas em 2009, já estão produzindo frutos.

Recuperação de área – A vegetação estabelecida está ocupando o espaço físico recuperado cobrindo toda área, estabilizando a erosão e interrompendo o processo de assoreamento da nascente e do igarapé decorrente da supressão da vegetação local, tendo em vista a cobertura atual. “Com o sombreamento da área e frutificação das árvores a fauna começa a retornar”, concluiu Gerson.


 Fonte: IDAM

Engenheiro de pesca do IDAM destaca a importância da piscicultura para o Amazonas


Entrevistado por Sávio Santos da rádio Cultura do Amazonas, o engenheiro de pesca do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Alfeu Ferraz Filho, falou sobre a piscicultura voltada para a agricultura familiar e explicou a importância da atividade para o Estado. A entrevista foi veiculada na manhã de hoje, 27 de março, no programa Bom Dia Amazônia.

A piscicultura é um ramo da aquicultura que envolve processos produtivos, engorda e despesca de peixes, além disso, vem se tornando a melhor alternativa para o setor primário do Amazonas. “A infraestrutura piscícola existente no Amazonas é considerada significativa e conta com suporte da Estação de Balbina, fábricas de ração e assistência técnica do Idam em todos os municípios”, disse Alfeu, destacando, que ao todo o Estado conta com mais de 3.488 piscicultores, em uma área alagada de 3.130 hectares, entre viveiros de barragens, viveiros escavados, tanques-rede e canais de igarapé.

Conforme Alfeu, a adesão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) é indispensável na legalização ambiental da atividade piscícola. Segundo ele, os passos seguintes serão desenvolvidos por extensionistas das Unidades Locais do IDAM e produtores rurais. “Essa providência abre espaço para que o produtor possa pleitar o Cadastro de Piscicultor junto ao Ministério da Pesca para comercialização e aquisição de alevinos”, complementou.

Histórico – A piscicultura no Estado teve início em 1980, quando foram implantados os primeiros 67 viveiros de barragens e fornecidos alevinos, que na época, eram capturados na natureza. Uma segunda etapa aconteceu na década de 90, com a Estação de Piscicultura de Balbina, administrada pela extinta Emater, hoje IDAM. Depois surgiram os viveiros escavados, distribuição de alevinos para os municípios e atualmente já se criam peixes em tanques-redes e canais de igarapé.

Atividade – A piscicultura em viveiro escavado é a modalidade de criação de peixe que se destaca como a melhor alternativa para o setor primário do Estado do Amazonas. A modalidade apresenta um avanço tecnológico no sistema produtivo, proporcionando aos produtores a oportunidade de aumentar a produção, atingindo o peso ideal dos peixes em menor tempo. Além disso, a atividade tem retorno financeiro garantido e contribui para manter os estoques naturais, principalmente, o tambaqui que tem sistematicamente apresentado declínio na produção extrativa.

Fonte: IDAM