Dicas de boas práticas da inseminação artificial



Confira dicas de boas práticas da inseminação artificial



O descongelamento do sêmen do boi é um dos momentos mais delicados da inseminação artificial. Nessa parte do processo, o material genético passa por um choque térmico ao sair do botijão e é necessário que seus efeitos sejam os menores possíveis. Segundo a empresa de melhoramento genético bovino Alta Genetics existem diversas práticas que ajudam a minimizar essas sequelas, que acabam sendo as principais causas de falha na inseminação.

A recomendação é de que se tire a palheta do rack com a ajuda de uma pinça

Para começar, tudo (o botijão, as mãos do profissional e o local de manuseio do sêmen) deve estar bem limpo. Depois, é recomendado deixar o aparelho descongelador bem próximo do botijão, para evitar que a palheta fique muito tempo fora da água ou do nitrogênio. Nos casos em que a água é usada para o descongelamento, é preciso ficar atento à sua temperatura, que deve estar entre 35°C e 37°C. Para retirar a palheta de sêmen do rack, que é o local onde todas as palhetas ficam armazenadas, a empresa indica uma pinça. O contato direto com a mão pode comprometer a qualidade do material, já que a temperatura do dedo pode começar a descongelar a palheta, além de comprometer as outras que continuarão no botijão.
A caneca deve ficar abaixo do bocal, a uma distância de cerca de cinco centímetros, para evitar o descongelamento parcial do sêmen que está no recipiente. Quando isso acontece, o material perde parte de sua capacidade de emprenhar. A Alta Genetics então adverte: “nunca se deve retirar uma palheta de sêmen individual para conferir e depois colocá-la de volta no botijão”. O procedimento correto é usar a pinça, remover rapidamente a palheta da caneca e coloca-lá no descongelador ou em um recipiente com água na temperatura ideal durante 30 segundos.

Outra preocupação que o profissional deve ter é com a temperatura do ambiente. Se estiver muito frio, o indicado é aquecer tanto a pinça como o aplicador com as mãos ou com um papel toalha – trazendo os dois para perto dos 37°C. Depois do descongelamento, é importante secar bem a palheta, já que a água mata os espermatozoides. Em seguida, basta colocar a palheta na bainha e montar o aplicador. E atenção: a inseminação deve ser rápida, não pode demorar mais de cinco minutos, no caso de sêmen sexado, ou quinze minutos, quando convencional.
Fonte:  Globo Rural On-line

Sociedade Brasileira de Zootecnia



50 ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia


http://www.sbz.org.br/reuniao2013/


Em julho de 2013, Campinas será o centro das atenções da zootecnia brasileira quando sediará a 50ª Reunião Anual da SBZ, com participação de congressistas do todo o Brasil e de várias partes do mundo, entidades governamentais e da iniciativa privada. Não deixe de participar desse grande evento!
O local escolhido para realização da Reunião anual da SBZ foi o Hotel The Royal Palm Plaza, idealizado sob o conceito de total flexibilidade para eventos. A Casa de Campo do The Royal é uma área do resort projetada com muito charme e estilo para abrigar grandes eventos. Com varanda e vista para toda a área verde do resort, a Casa de Campo é descontraída e repleta de natureza. Sua arquitetura campestre é mais uma agradável opção dentro do Royal Palm Plaza.
O complexo conta com ampla área de exposições, com 1.400 m², pé-direito de 4,20m, acesso direto à rua, área de carga e descarga exclusiva, pontos elétricos e de telefonia distribuídos por todo o pavilhão. Há também pontos de água disponíveis. Na Casa de Campo, o gramado, com área de 800 m², é excelente opção para eventos “outdoor”, montagem de tendas, exposições de maquinaria pesada, animais ou simplesmente atividades ao ar livre.
O Royal Palm Plaza oferece ainda “business center”, equipado com todos os recursos de informática e acesso à internet.

Fonte: http://www.sbz.org.br/reuniao2013/

A REPRODUÇÃO EQUINA E SEUS DEVIDOS CUIDADOS.

 

A reprodução equina e seus devidos cuidados

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--> Chegada à época de cio das éguas, estas devem ser preparadas para a estação reprodutiva, os cuidados com a condição corporal adequada, vacinas e vermifugação devem ser verificados. Analisar a saúde reprodutiva do rebanho equino, levando em consideração fatores como histórico de aborto, sendo possível determinar a capacidade das éguas em conseguir levar a gestação até o fim. Já que, não é lucrativo manter um animal com baixa possibilidade de gestação no rebanho, pois mesmo que cheguem a emprenhar poderá acontecer o aborto antes de 90 dias. Esses animais deverão ser retirados da atividade reprodutiva.
Observado quais os animais tem maior capacidade e qualidade na prenhez, sendo selecionados para a reprodução por cobertura ou inseminação artificial, após o diagnóstico positivo, as éguas poderão ser mantidas em piquetes destinados a esse fim nos próximos 11 meses. Os animais devem ser observados e cuidados diariamente observando qualquer alteração que posso comprometer a gestação, assim como o aborto.

Nos primeiros 60 dias da gestação as taxas de perda embrionária são altas, por esse motivo deverá ser realizado exame ultrassonográfico a cada 15 dias. Nascimento de gêmeos são raros e pode comprometer a fertilidade da égua, apenas 1% dos casos, quando isso ocorre a redução de uma das vesículas embrionárias, contudo se houver persistência, o profissional envolvido pode optar pela correção manual eliminando uma, ou administrando medicamentos que interrompam por completo a gestação.

A produção de progesterona também deve ser verificada, a baixa produção geralmente se dá em animais com maior idade. Sob a orientação do profissional responsável buscando o controle do problema, a administração do hormônio poderá ser realizada durante os 120 primeiros dias de gestação. Depois desse período a placenta começará a produzir o hormônio progesterona e a gestação se manterá até o fim.

Os animais devem ser vacinados contra a raiva e durante o período gestacional imunizados principalmente contra leptospirose e herpes vírus, devido à alta incidência de abortos ocasionados por estes agentes. O tétano pode ser evitado pela vacinação um mês antes do parto e o controle de outras doenças deve ser realizado de acordo com a incidência na propriedade.
Para o sucesso da gestação é necessário manter uma alimentação balanceada, no piquete destinado aos animais gestantes deve conter água e sal mineral à vontade, e a partir do 8° mês até a lactação a necessidade protéica e energética aumenta, assim como a quantidade de ração fornecida. O fornecimento do alimento deve ser individual com controle de quantidade. Quando a este é realizado de forma coletiva, é comum os animais dominantes comerem em excesso e as restantes ficarem com a nutrição comprometida.

Os piquetes devem ser localizados em local tranquilo o mais próximo possível do alojamento dos funcionários o que facilita o manejo. A manutenção em cocheiras não é indicada, pois impede o exercício necessário e pode levar ao estresse das éguas, além de favorecer cólicas e edema dos membros.
A utilização de vermífugos a cada três meses é indicado para o controle de parasitas internos e aos 10° mês de gestação uma nova dose, o objetivo é evitar a passagem parasitas através da placenta, ocasionando diarreia nos potros recém nascidos. Já para os parasitas externos, uma atenção especial deve ser dada ao carrapato pois, esse transmite a doença conhecida como “babesiose”, podendo ocasionar o aborto, assim como comprometer a saúde dos potros nascidos.  A escolha dos produtos para o controle parasitário deve ser orientada por profissional.

A gestação deve ser feita com acompanhamento de profissional qualificado assim como, a administração dos medicamentos, uma vez que determinados produtos comerciais podem alterar o desenvolvimento normal do feto ou levar o parto.
Chegada a hora do parto, os animais podem ser mantidos em cocheiras ou piquetes-maternidade, de modo que o parto possa ser assistido e os devidos cuidados sejam observados e realizados com sucesso.
 



Fonte: Mundo Equestre

 

RISCOS NO CONSUMO DE CARNE SUÍNA NÃO QUALIFICADA

 

RISCOS NO CONSUMO DE CARNE SUÍNA NÃO QUALIFICADA


Os pontos fracos da carne suína são muito marcantes, constituindo mais do que uma restrição ao produto, ou seja, um preconceito em função da imagem que muitos consumidores ainda têm do porco em chiqueiro na lama e alimentados com lavagem.

A ciência médica considera que há alto risco para várias doenças, pois o porco pode ser hospedeiro de muitos parasitos e doenças em potencial. Crua e não tratada, a carne de animal criado sem condições higiênicas, pode conter toxinas perigosas, vermes e doenças latentes. Muitas dessas infestações são encontradas em outros animais também, mas alguns veterinários atestam que os porcos são mais predispostos que os outros animais, pois são oportunistas e altamente onívoros, com uma dieta extensiva incluindo virtualmente qualquer tipo de alimento comestível. O problema de ácido úrico causado pela ingestão de carne suína é atualmente considerado como mito pela ciência médica, a não ser em casos de ingestão excessiva de fontes protéicas e mau funcionamento renal.

Influenza é uma das mais famosas doenças que os porcos compartilham com os humanos. Contudo, a origem da doença é encontrada em numerosos animais além dos porcos. Ela se estabelece nos pulmões do animal durante os meses de verão e podem afetar tanto os animais quanto os humanos.

O porco criado em chiqueiro é portador de vários helmintos. Um dos mais perigosos e comuns é a Taenia solium. Ao comer carne crua ou mal passada dos suínos e bovinos, que contenha as larvas das tênias (cisticercos), o homem passa a desenvolver a doença denominada de Teníase (também conhecida por “solitária”, porque geralmente é causada por uma tênia só). Para entender corretamente esta enfermidade, vamos expor a seguir o seu ciclo de vida, diferenciando o que é TENÍASE do que é CISTICERCOSE.


No porco, a formação dos cisticercos no músculo é popularmente conhecida como “canjiquinha”, que algumas pessoas acreditam de forma errônea ser uma “virtude” da carne, por acreditarem que seria mais macia. Ao consumir estas carnes, se elas não forem devidamente cozidas, o homem irá ingerir os cisticercos (larvas), que irão evoluir em seu intestino até a fase adulta, causando a teníase, completando assim o ciclo desse verme. A tênia pode viver até 8 anos ou mais no intestino do homem, contaminando seguidamente o meio ambiente, onde caírem suas fezes. Quando há presença de esgotos sanitários, o problema é absorvido e desaparece. Já se a defecação for feita em local inadequado, as fezes se ressecarão ao sol, tornando os ovos mais leves que pó, levados ao vento a grandes distâncias e irão contaminar pastagens, hortas, rios, lagoas, etc. Este ovo ou esporo somente será inativado com cozimento acima de 90°C e é resistente à maioria dos produtos químicos. 


O HOMEM TRANSMITE A CISTICERCOSE PARA OS SUÍNOS  

Já a Cisticercose é uma doença causada no hospedeiro definitivo pelas larvas da tênia. Os suínos, bovinos e o próprio homem adquirem esta doença ao comer as verduras, frutas (morango), pastagens ou ingerir água, contaminadas com ovos da tênia. Os embriões são liberados no estômago pela ação de sucos gástricos e pancreáticos e perfuram a parede intestinal, caindo nos vasos sanguíneos e se distribuindo por todo o organismo. Colonizam então a musculatura principalmente a mais irrigada. Isso só acontece quando a pessoa se contamina com as próprias fezes (voluntária ou involuntariamente, exemplos: falta de lavagem de mãos após defecar, sexo oral, etc.), bebe água contaminada ou ingere hortaliças contaminadas. Uma parte dos cisticercos pode se fixar no cérebro, causando neurocisticercose, forma gravíssima, que causa crises convulsivas, hipertensão craniana e hidrocefalia. Ou então se localiza no coração, olhos e músculos. Portanto, o porco e o bovino são hospedeiros intermediários, possuindo a fase larvar da tênia e não o verme adulto. O homem é o contaminador do meio ambiente (pastagens, hortaliças, águas, etc.) liberando os ovos do parasita através de suas fezes.

Como os porcos se contaminam através da ingestão de fezes humanas ou de hortaliças contaminadas, conclui-se que na suinocultura moderna, na qual os suínos são criados confinados, recebendo rações à base de milho e farelo de soja como nutrição, a possibilidade de transmissão ficou quase impossível.

A Triquinelose ou triquinose é uma enfermidade causada por um verme chamado Trichinella spiralis, que é encontrado em vários carnívoros e onívoros, inclusive nos porcos. O homem se contamina ao comer carne “in natura” ou mal cozida, de animais que possuem a larva desse parasita em forma de cisto, nos seus músculos. A prevenção se faz através da cocção dos alimentos a uma temperatura de 60°C, evitando a criação de porcos com restos de comida não cozida e eliminando o contato com ratos. A incidência tem diminuído, nestes últimos anos, devido às criações de suínos em granjas tecnificadas, nas quais os animais são alimentados com ração à base de milho e soja.

O suíno atual é exigente e é criado em instalações adequadas, extremamente limpas e desinfetadas com rigor e sem acesso a terra. Sua sanidade melhorou drasticamente em virtude desses avanços nas instalações e manejo, existindo inclusive granjas livres de enfermidades específicas (SPF). O resultado disso é a baixíssima incidência dessa doença nos animais destinados ao abate.  


Fonte: http://www.carnesuinabrasileira.org.br/index.html