Placas na av. Ephigênio Sales, em Manaus, alertam motoristas sobre a
presença de periquitos

Placas na av. Ephigênio Sales, em Manaus, alertam motoristas sobre a presença de periquitos



Os periquitos que habitam as árvores da avenida Ephigênio Sales, Zona Centro-Sul, ganharam um novo apoio para se manterem são e salvos daqui para frente. Por iniciativa do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), duas placas de sinalização orientam, desde o dia 26 os motoristas que trafegam na via para a redução da velocidade. Segundo o Instituto, a ação faz parte de um conjunto de ações que visam à permanência da espécie no local, mesmo após a morte de mais de 200 aves neste mês.

De acordo com o presidente do Ipaam, Antonio Ademir Stroski, a instalação das placas com a inscrição “Reduza a velocidade, abrigo de aves silvestres” faz parte de um conjunto de ações do órgão. Ele explica que todos os pássaros escolheram a área por instinto. “Eles consideram a área segura para pernoite. Os bandos de periquitos são muito grandes e tudo isso tem o objetivo de conter os perigos para a espécie”, disse.

Além da sinalização, uma equipe do Ipaam realizou, ainda, a poda dos galhos mais baixos das árvores plantadas no meio-fio. Segundo  Stroski, a medida pretende evitar principalmente que veículos pesados colidam contra parte das vegetações habitadas pelos periquitos. “Na avenida existe uma placa que pede aos motoristas para trafegarem pela direita, porém muitos não respeitam e andam pela faixa esquerda, onde ficam as árvores”, afirma o presidente. O órgão ainda afirma que deve iniciar um diálogo com Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) sobre fiscalizações mais rígidas na avenida.



Fonte:http://acritica.uol.com.br/manaus/Manaus-Amazonas-Amazonia-Placas-motoristas-Ephigenio-Sales-silvestres_0_1274272579.html

Como ocorre a fecundação dos ovos da galinha

As aves atingem sua maturidade sexual em idades diferentes (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
A galinha não depende do galo para produzir ovos, porém a participação do macho é fundamental para que ocorra a fertilização deles. O galo é o fornecedor de espermatozoides que precisam se fundir com os óvulos da fêmea para que haja a fecundação.
De acordo com o tipo de criação, as aves atingem a maturidade sexual em idades diferentes. Em criatórios comerciais, que utilizam genética específica para produção de ovos, levam 20 semanas ou cinco meses. Em ambientes pouco tecnificados, como um galinheiro simples de fundo de quintal, o prazo dobra para 40 semanas – 10 meses.
Contudo, independentemente da fecundação, o ovo forma-se nas galinhas domésticas, grosso modo, como ocorre na mulher a ovulação mensal (menstruação). Assim, se o objetivo do criador for a produção de ovos para o consumo, então serão obtidos somente ovos não fecundados – processo amparado pelo Decreto no 56.585, de 20 de julho de 1965, do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A fertilização só se realiza em ovos que, posteriormente, serão incubados para o nascimento de pintos, os quais, quando tornarem-se aves adultas, servirão para postura de ovos ou para a produção de carne.
Ovoscopia é o processo por meio do qual identifica-se se o ovo
foi fertilizado ou não 
(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Para verificar se o ovo foi fertilizado, utiliza-se um processo chamado “ovoscopia”. A partir do oitavo dia de incubação, pode-se observar a existência ou não de embrião com o uso de um reflexo de luz – feixe de luz. Nos ovos inférteis há passagem da iluminação, enquanto nos férteis forma-se uma sombra que indica a presença de embrião.
Para avaliar a fertilidade dos machos, em produção comercial de pintos para venda, recomenda-se quebrar uma amostra de ovos no dia da postura. Nos ovos férteis, o blastodisco – camada superficial de células que dará origem ao embrião – apresenta duas áreas nítidas separadas, além da formação de um arco visível. Já os inférteis têm um aspecto difuso.
A fertilização do óvulo amadurecido (gema) ocorre no infundíbulo, estrutura afunilada que se localiza no início do canal de reprodução da galinha. Chamado oviduto, esse canal tem aproximadamente 60 centímetros de comprimento e também abriga outras estruturas, como magno, istmo, útero e vagina, nas quais são formadas a clara, as membranas da casca e a própria casca.
É no útero da galinha que ocorre a deposição da casca do ovo (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
DA OVULAÇÃO À POSTURA EM 25 HORAS
• No ovário, a gema em desenvolvimento está presa por membranas denominadas folículos, que rompem-se quando o óvulo atinge a maturidade. A gema, ou o óvulo, cai no infundíbulo – processo denominado de ovulação –, onde permanece aproximadamente 20 minutos e ocorre a fertilização, caso haja a existência de espermatozóides.
• Em seguida, o óvulo – caso não tenha ocorrido a fertilização –, ou ovo fertilizado – se o espermatozóide penetrou no óvulo –, continua o seu caminho para o magno, onde é envolvido por parte da clara (50%) em um tempo de duas a três horas.
• No istmo, no qual o ovo permanece por uma hora e meia, recebe as membranas da casca e mais 10% de clara.
• Dali o ovo vai em direção ao útero, onde se faz a deposição da casca e o restante (50%) da clara. No útero o ovo permanece por um prazo de 21 a 23 horas.
• Após esse período o ovo passa pela vagina, por cerca de 15 minutos, e recebe a cutícula que protege as paredes porosas da casca contra a entrada de microorganismos.
Fonte: GLOBO RURAL


Fazenda de MS acelera produção de carne em Roraima e beneficia entidades filantrópicas




A tecnologia voltada à produção de nelore desenvolvida em Figueirão (MS) exportada para a capital roraimense acelera o ganho de peso do gado de Boa Vista (RR) e consequentemente atraiu empreendedores rurais do Amazonas, de Minas Gerais e da Venezuela, que se reuniram em um evento que democratizou a genética do Nelore de Ciclo Curto (NCC), animal precoce com alta capacidade de ganho de peso e com características reprodutivas acima das taxas praticadas. Durante o Shopping de Reprodutores, evento que aconteceu na Agropecuária NorteSul, em Roraima neste fim de semana os pecuaristas debateram a produção de carne com qualidade no Norte do país e leiloaram dois touros doados por produtores rurais de MS e de RR em benefício a duas entidades filantrópicas.


O desenvolvimento genético que já proporciona o aumento da produção de carne no lavrado de Roraima teve sua origem em Mato Grosso do Sul, por meio do empreendedor rural Rubinho Catenacci, que uniu genética, manejo e nutrição para gerar o NCC. “O ganho de peso dos animais de Roraima serão proporcionais aos de Mato Grosso do Sul, mas com o volume ainda modesto. Por isso realizamos o evento, para democratizar a genética que em breve proporcionará um rebanho com maior possibilidade de rentabilidade aos produtores rurais do Norte e diversificará a matriz econômica do Estado”, destaca Catenacci.

O produtor rural do Rio Grande do Sul que resolveu investir em Roraima, Newton Saratt, buscou na parceria com a Fazenda 3R, de MS, a genética de um animal capaz dar ritmo à produção de proteína animal no Norte e aprova os primeiros resultados. “Há cerca de três anos iniciamos uma parceria que hoje resulta em animais fortes, rentáveis e dóceis ao mesmo tempo. Comercializamos hoje touros para outros produtores rurais, porque se sentiram atraídos pelo rápido ganho de peso e pela beleza do nelore de ciclo curto”, destaca Saratt. “Em breve Roraima vai estabelecer uma pecuária de qualidade sem perder em nada para a pecuária do Centro-Oeste, mas para isso será preciso dedicação e investimento em tecnologia”.


Assim como Mato Grosso do Sul a agropecuária de Roraima enfrenta problemas com a degradação de pastagens por falta de manejo adequado. Outro entrave na região de Boa Vista, segundo os produtores rurais, é a falta de frigoríficos já que o Estado possui apenas uma unidade e de regimento público, com baixa capacidade e sem expediente nos fins de semana. Outro frigorífico está em fase de construção por iniciativa de 10 pecuaristas que investiram R$ 1 milhão cada, para as obras de uma unidade privada que atenda a crescente demanda.


Produtor rural em Mato Grosso, Minas gerais e Roraima, Aluízio Nascimento, acredita no futuro promissor da pecuária roraimense, estimulada pela genética sul-mato-grossense. “Além da qualidade na produção, o Mato Grosso do Sul tem feito com que os pecuaristas do Norte se reúnam e troquem experiências. Há uma deficiência no sistema sindical por aqui, enquanto que no Centro-Oeste o produtor se úne com mais frequência, tornando-se mais profissional”, afirma Nascimento, caracterizando o Shopping de Reprodutores como um evento eficaz também na capacitação dos profissionais do campo.


Foram ofertados mais de 40 reprodutores no formato de shopping, em que os animais ficaram alojados em piquetes para amostragem e com os preços fixos. Os reprodutores de 20 à 24 meses foram negociados em média à R$ 9,5 mil cada, com pagamento em 4 parcelas. O administrador da Fazenda 3R, Rogério Rosalin, comemora esse formato de venda. "Aqui podemos vender os reprodutores em poucas parcelas, diferente do que acontece nos leilões, que geralmente fazem ofertas em 24 parcelas", finaliza.


Após a programação que incluiu palestras técnicas e comercialização de reprodutores, o representante da Fazenda 3R e da Agropecuária NorteSul, realizadores do evento, doaram dois animais para leilão e arrecadaram R$ 19,5 mil, valor que foi dividido e doado para duas entidades filantrópicas de Boa Vista.


Fonte: Fazenda 3R



Linha Boi Verde é a tônica de palestra no Café Cientifico

Linha Boi Verde é a tônica de palestra no Café Cientifico

A palestra `Novos enfoques na nutrição de gado de corte e leite´  proferida pelo representante da empresa Tortuga Cia. Zootécnica Agrária-Nutrição, Marcelo Ribeiro, chama a atenção do público presente por tratar da questão `Linha Boi Verde´, no Café Cientifico. O evento ocorreu nessa terça-feira, 25, no auditório Paulo Burnheim, Setor Sul.
A Tortuga é uma empresa pioneira em nutrição animal e é a maior indústria de suplementos minerais para animais do país, como também, uma das maiores do mundo. O representante da empresa, Marcelo Ribeiro enfatizou a linha Boi Verde como solução que contempla todas as necessidades do rebanho, considerada uma alternativa para que as exigências nutricionais sejam satisfeitas e economicamente viável, otimizando a criação.
O público formado por acadêmicos dos cursos de Zootecnia e de Agronomia da Ufam contou também com a participação de alunos dos cursos de Medicina Veterinária da Escola Superior Batista de Manaus (ESBAM) , da Universidade Nilton Lins, do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e técnicos e produtores rurais, dentre outros.
Para a coordenadora do projeto de extensão Café Cientifico, professora Roseane Oliveira, ações como essa são fundamentais para vida acadêmica Marcelo Ribeiro ao lado da professora Roseane OliveiraMarcelo Ribeiro ao lado da professora Roseane Oliveirae profissional. “Proporcionamos difusão de conhecimento, troca de informação, vivência da realidade regional e nacional, com o intuito de fortalecermos a produção animal no estado, de acordo com nossas particularidades”, comenta a coordenadora.
Para o bolsita Pibex do Projeto e acadêmico de Zootecnia, Cesario Velasquez, o sentido é de orgulho pela participação no Projeto. “ Acredito que juntos, alunos e professores, podemos construir um curso dinâmico, com alternativas que propiciem a produção no Estado, gerando emprego e renda”, finaliza o acadêmico.
Quer um pouco de Café Científico?
O Café Científico do Lafa é um projeto de extensão (Pibex/Proexti), coordenado pela professora doutora Roseane Pinto Martins de Oliveira, que tem como objetivos principais promover e divulgar assuntos referentes à área animal com discussões interativas para o fortalecimento da área no Estado do Amazonas.

LAFA/UFAM Promove palestra que tem como tema: Novos Enfoques na Nutrição de Gado Corte e Leite.




A equipe do Lafa/Ufam coordenada pela Prof. Dra Roseane Oliveira, realiza através do Projeto de Extensão - PIBEX uma palestra ministrada pelo médico veterinário Marcelo Bader Ribeiro, formado pela Universidade de Uberada especialista em "Nutrição de gado leite e corte". Ocorrerá Hoje 25/11 14:00 - 17:00h no auditório Paulo Burheim localizado no setor sul no campus universitário.
Valor: 5,00$ 

inscrições feitas na hora, com direito a certificado.
Não percam essa oportunidade!!!

Butantã vai testar droga contra o câncer em humanos a partir de saliva de carrapato

Carrapato-estrela (Amblyoma cajennense)
   O Instituto Butantã entrou na reta final para os testes clínicos - com humanos - de uma nova droga contra o câncer produzida a partir de uma proteína encontrada na saliva do carrapato-estrela (Amblyoma cajennense). Os experimentos feitos com camundongos e coelhos, inteiramente concluídos, mostraram que a proteína levou à regressão de tumores renais, de pâncreas e do tipo melanoma, além de reduzir metástases pulmonares derivadas desses tipos de câncer. 
   De acordo com Ana Marisa, o interesse inicial do laboratório no carrapato-estrela não tinha nenhuma relação com o câncer. Os cientistas queriam entender como a espécie, que se alimenta de sangue de animais, é capaz de impedir sua coagulação. "Analisamos uma série de substâncias na saliva do carrapato e encontramos uma proteína que inibia uma fase importante do processo de coagulação sanguínea. Como é difícil trabalhar diretamente com a saliva do animal, analisamos os genes envolvidos com a expressão dessa proteína e, com técnicas de engenharia genética, expressamos essa proteína em bactérias", afirmou.
   Durante os vários testes com a nova molécula - batizada de Amblyomin-X -, os pesquisadores notaram que, além de inibir a coagulação em células de vasos sanguíneos, ela matava células tumorais. "Testamos em culturas e células, em camundongos, depois em coelhos. O resultado era sempre o mesmo: as células normais permaneciam ilesas e as células tumorais morriam", disse.
   Utilizando marcadores biológicos, os cientistas acompanharam a trajetória da molécula no organismo dos animais. "Nos animais sem tumores, vemos a molécula dar uma volta e ser excretada. Nos que têm tumor, ela fica estacionada. Isso demonstra a baixa toxicidade da droga", disse Ana Marisa.


Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo.

Apoio total dos colaboradores e parceiros do Lafa #mudaBrasil45

       O povo cansado da mesmice, tem a chance de mudar e melhorar a situação do país, após um governo cheio de escândalos é a hora de votar na mudança.
Lula trafegou nas ondas favoráveis dos países emergentes durante os seus anos de presidência. Dilma Rousseff pode ter ventos favoráveis por uns tempos. Tristemente, porém, os problemas estruturais estão sendo jogados “para debaixo do tapete”, dentre os quais:inflação elevada;déficit externo recorde;contas públicas deterioradas;indústria em processo de obsolescência e reformas estruturais eternamente adiadas.
    O voto em Aécio se justifica de duas maneiras; A primeira é que, se Dilma tiver mais quatro anos, acabará de quebrar o país e nos encaminhará para uma séria crise política e social. Não é difícil ver o porquê nos quatro anos de seu governo, o crescimento da economia foi o menor de todos os períodos presidenciais completos de nossa história republicana desde Floriano Peixoto. A segunda é por sua experiência no governo de Minas, Aécio sabe que políticas de inclusão social são um imperativo. Apesar da propaganda do governo sobre "a nova classe média", o Brasil continua a ser uma Belíndia --uma mistura da pobreza da Índia com a riqueza da Bélgica. Dados do Banco Mundial mostram que o Brasil mantém uma das mais desiguais distribuições de renda no mundo.
    Para isso é preciso restabelecer a estabilidade econômica e o equilíbrio das contas públicas e externas. É preciso atrair o setor privado para investimentos maciços em infraestrutura, dar a indústrias condições de competir no mercado internacional e, principalmente, melhorar os sistemas de educação, segurança e saúde.


Vote 45, vote na mudança para o Brasil!

IDAM incentiva atividade de avicultura de corte em São Paulo de Olivença



O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM) em parceira com o Banco do Amazônia incentivou o agricultor e criador Germerson Garcia Gonçalves, na ampliação da atividade de avicultura de corte que desenvolve na Unidade de Produção Familiar (UPF), localizada na Colônia São Sebastião,  no município São Paulo de Olivença (a 1.345 km de Manaus). O incentivo a essa atividade aconteceu por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), no valor de dezesseis mil reais (R$ 16.000,00), que serão investidos na compra de ração e mais duas mil unidades de pintos para corte, dando continuidade em seu projeto de avicultura.

Estudos levantados do custo de produção e análise do mercado local os técnicos do IDAM comprovaram que os avicultores de São Paulo de Olivença podem produzir frangos mais em conta e colocar no mercado local com um preço mais acessível ao consumidor final tornando um produto de alta procura. Germerson aumentou sua produção de 200 bicos de aves mês, para 1000 bicos mês, consequentemente terá a baixa no preço do produto, aumentando gradativamente a renda familiar, dessa forma vem crescendo o interesse dos avicultores pela atividade e já tendo visão de futuramente poder fornecer na merenda escolar por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Segundo o gerente da Unidade Local de São Paulo de Olivença, Paulo Cesar Ferreira da Silva, os órgãos unem forças para melhorar a qualidade de vida do produtor rural. “Por meio do IDAM e BASA estamos trazendo desenvolvimento e melhoria de qualidade de vida ao homem do interior”. Paulo Cesar ressalta que para participar do financiamento da UPF tem que ser unicamente produtor familiar, um técnico IDAM fará visita para avaliação da atividade que o produtor já desenvolve em sua área, feito isso será levantada a possibilidade do produtor receber os incentivos.

Fonte: IDAM

Amazonas a um passo de se tornar área livre de Febre Aftosa


O Governo do Estado, por meio do Sistema Sepror (IDAM e Adaf) com apoio das prefeituras, iniciou no dia 15 de julho, a 2ª etapa da Campanha de Vacinação contra febre aftosa no Amazonas. A ação de Estado visa imunizar todo rebanho bovino e bubalino das regiões das calhas dos rios Solimões e Amazonas, desde Tabatinga até Parintins, abrangendo 41 municípios. O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) é responsável por distribuir e prestar assistência técnica aos criadores e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), por fiscalizar a vacinação e controlar o trânsito animal.


Atualmente o Amazonas é classificado pelo Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), como área de Médio Risco para a enfermidade. Segundo o gerente de Apoio à Produção Animal do IDAM, Sebastião Dias de Mendonça, o último surto da febre aftosa no Amazonas foi registrado no município de Careiro da Várzea em 2004, causando o embargo na exportação de carne bovina. Com isso, o Mapa e o Governo do Amazonas investiram de forma sistemática nas Campanhas de Vacinação, cadastramento das propriedades, assistência técnica, e sorologia.

“Essa ação foi intensificada nos 12 municípios de maior risco de ocorrência da enfermidade, devido o grande fluxo de animais nas regiões do médio e baixo Amazonas e entorno de Manaus”, afirmou Mendonça ao acrescentar que é muito importante que os criadores vacinem seus rebanhos.


No município de Uarini (a 565 quilômetros de Manaus), a primeira propriedade atendida foi a do agricultor familiar Antônio Barbosa, na localidade Barro Alto, lago do Uarini, onde 80 animais foram vacinados. Durante a ação, os extensionistas da Unidade Local do IDAM fizeram Demonstração de Método (DM) sobre conservação e cuidados com a vacina e orientaram, na prática o modo correto de aplicar a vacina.

Segundo o gerente da Unidade Local do IDAM em Uarini, Manoel Pereira da Silva,   mesmo o município possuindo um rebanho modesto, é importante garantir a prevenção da doença. “O Instituto tem procurado ao longo desses anos incentivar e orientar os criadores/agricultores a respeito da importância de vacinar todo o rebanho no período das campanhas anuais,” afirmou Manoel.
A meta é vacinar 800 animais entre bovinos e bubalinos e atender 50 produtores rurais das 15 comunidades no município.

Em Benjamin Constant (a 1.121 quilômetros de Manaus), a Unidade Local do IDAM divulgou a Campanha de Vacinação por meio de entrevista na Rádio Encanto do Rio 97.9 FM. Na ocasião os extensionistas falaram sobre a data de início da campanha, que foi no dia 28 de julho, e as consequências econômicas evitadas com a imunização do rebanho para o município.
O gerente da Unidade Local do IDAM, Jânderson Garcez, informou que o Instituto atende no município 40 criadores que possuem um rebanho de 750 cabeças de gado. “O município de Benjamin Constant se encontra em área de fronteira, por isso os produtores rurais estão recebendo as vacinas de forma gratuita,” explicou Garcez ao informar que o mesmo critério é válido para os municípios de Atalaia do Norte e Tabatinga.

A Campanha prossegue até o dia 8 de agosto e atenderá as comunidades Bom Jardim, Feijoal, Guanabara I, Veneza, Porto São João, Igarapé do Crajari, Nova Vida, Novo Oriente e propriedades localizadas nas rodovias BR307 e Perimetral Norte.

Fonte: IDAM




Alunos de Zootecnia promovem I Feira de Anatomia Animal

Expondo esqueletos de diferentes espécies da fauna amazonense, estudantes do curso de Zootecnia realizaram na tarde desta terça-feira, 15, a I Feira de Anatomia Animal (Osteologia) cujo propósito foi socializar os conhecimentos adquiridos em sala de aula de maneira interativa com os visitantes do evento.


Alessandro Souza aprendendo sobre
crânios de diferentes espécies
De iniciativa dos próprios acadêmicos, a I Feira de Anatomia Animal nasceu como forma de autoavaliação do aprendizado, uma vez que os estudantes foram os principais responsáveis pela realização do evento. “Nós pensamos em fazer uma avaliação diferente de nós mesmos”, disse Daiane Pacheco, do terceiro período de Zootecnia. “Tudo foi feito a partir do referencial teórico estudado, o qual deu suporte para que nós começássemos a trabalhar a classificação e a montagem dos esqueletos. Essa experiência nos acrescentou muito mais conhecimento”, revelou a estudante integrante da equipe responsável pela exposição do esqueleto equino.




Estudantes expõem esqueleto bovin
De acordo com o diretor da Faculdade de Ciências Agrárias, professor Neliton Marques, eventos como o desta terça-feira possuem como grande diferencial o caráter motivador. “Ele permite a interação com o público não só da universidade como também com o público externo. E ele passa a ser também um elemento de forte impacto do ponto de vista de reafirmação da identidade dos futuros zootecnistas”, declara o professor da unidade. “É isso que a gente quer, os alunos se mobilizando, participando do processo de produção do conhecimento e investindo na sua formação”, expôs o diretor ao confessar a satisfação com empenho dos acadêmicos.



Professores Roseane de Oliveira e Neliton Marques
- coordenadores da I Feira de Anatomia animal

Para a professora Roseane Martins de Oliveira, responsável pela disciplina de Ostologia e pelo Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal (Lafa), a I Feira cumpre com êxito a sua função como método de ensino-aprendizagem, pois os estudantes participaram intensamente de todo o processo. “A fundamentação teórica para o nosso trabalho foi a metodologia ativa, segundo a qual o aluno aprende mais quando se envolve no processo, aliando teoria com o aperfeiçoamento prático”, enfatiza a professora. “Foi um resultado muito positivo. Todos se dedicaram e cresceram juntos com essa experiência”, avaliou Roseane.






Prestigiando o evento de Zootecnia, o estudante do curso de Medicina Veterinária do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Alessandro Souza, gostou em especial da anatomia do peixe-boi, que segundo ele, desperta maior interesse por não possuir os membros pélvicos. “Mesmos assim, eles são tão bem desenvolvidos quanto às outras espécies”. Para o estudante do Ifam, a I Feira de Anatomia Animal proporcionou uma chance a mais de aprendizado. “Você pode se deter no animal que você já se interessa ou aprender sobre outras espécies e vir a se interessar também”, concluiu.

Fonte: UFAM

Feira de Anatomia Animal (Osteologia) acontece nesta terça-feira, 15





Associar o aprendizado adquirido em sala de aula com a prática, por meio da confecção de esqueletos animais é o objetivo principal da 1º Feira de Anatomia Animal (Osteologia) que reúne 47 alunos da disciplina Anatomia Animal do Curso de Zootecnia. O evento ocorre nesta terça-feira, 15, no Hall da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), bloco 1, das 14 às 18h.
A feira tem o apoio do Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal  (Lafa).
Fonte: UFAM




Hoje acontece a 1º Feira de Anatomia Animal: Osteologia, que será apresentada pelos alunos de ZOOTECNIA da UFAM. 

Os alunos de Zootecnia e a Equipe LAFA contam com a presença de todos.



Cat Beer: brasileiro cria primeira cerveja do mundo para gatos

Bebida não contém álcool, CO2 e possui extrato de peixe. Mesmo assim, criador garante que a cerveja é semelhante a consumida pelas pessoas



Depois de criar a primeira cerveja brasileira elaborada exclusivamente para cães, o empresário Marco Melo lançou no mercado pet mais uma inovação: a Cat Beer, a primeira cerveja do mundo para gatos.

A bebida não contém álcool e CO2 (ingredientes prejudiciais à saúde dos felinos) e possiu extrato de peixe. Mesmo com essas características, Melo garante que a cerveja é semelhante a consumida pelas pessoas. “Conseguimos manter basicamente o mesmo processo de fabricação, que inclui cerca de 6 horas entre moer o lúpulo e o envasamento do produto final”.

A ideia de criar a primeira cerveja para gatos surgiu após o sucess da primeira aposta de Marco. “A Dog Beer é um sucesso e passamos a ser cobrados pelos donos de gatos.”

O processo de elaboração da Cat Beer envolve apenas dois tanques, em vez dos tradicionais quatro utilizados para a fabricação de cervejas convencionais. Ele é interrompido no segundo tanque para que não seja adicionado o CO2 e para que não haja a fermentação do produto. “No lugar do CO2 é adicionado extrato de peixe na receita, que dá mais palatabilidade ao petisco líquido”, explica.

O produto conta também com uma suave presença de lúpulo (ingrediente fonte de amargor, utilizado para contrabalancear com a doçura do malte), suficiente para dar a espuma característica de uma boa cerveja. A Cat Beer está disponível em unidades de 355 ml. O preço médio do produto é de R$12,90.

Empresário lança cerveja para cães e gatos e lucra R$ 120 mil por mês

Segundo ele, a cerveja não tem álcool, mas é indicada apenas para cães adultos.


O mercado voltado para o mundo Pet está cada vez mais avançado e tem gerado lucros. A moda da vez é a cerveja para cães e gatos, que passa por uma alta de 8,2% no seu faturamento.
O produto, chamado Dog Beer é formulada a partir do malte e tem sabor de carne. “A cerveja é comprada por quem bebe e quer que o cão o faça companhia”, explica o empresário Marco Melo, responsável por criar o produto.


Segundo ele, a cerveja não tem álcool, mas é indicada apenas para cães adultos. Melo criticou ainda que a quantidade de anúncio para comidas caninas é imenso e que não há motivos para criticar a sua invenção. "Com tanta comida para cachorro, é capaz de o animal morrer entalado. Então, resolvi criar a cerveja para eles”, explica.

Após a experiência com cachorros, ele lançou a cerveja para gatos Cat Beer, que é oferecida em diversos sabores de carne. Segundo o fabricante, além de ser saboroso, o produto ajuda a reduzir a incidência de cálculo renal, problema comum entre os felinos.

“Algumas pessoas que não sabiam como a cerveja é feita não gostaram da ideia no início, mas, com o tempo, viram que o produto não é igual ao do ser humano", explica o empresário.
Vendida em todo o Brasil, a cerveja pet espera produzir 100 mil garrafas ao mês, o que garante um lucro de R$120 mil mensais. “Estamos conseguindo grande expansão. Além das lojas para pets, conquistamos espaço nos supermercados e em postos de combustíveis”.

Veterinários dividem opiniõesA cerveja para cáes e gatos divide opiniões entre os profissionais da área da saúde animal. Alguns deles consideram a cerveja um produto “desnecessário” para a saúde dos animais. "É igual a cerveja sem álcool para criança. Isso pode viciar o cão. Além disso, essas bebidas devem ter corante e aromatizante, que podem causar alergia e até câncer mais à frente. Água é melhor”, disse a veterinária Luciana Godin em entrevista ao iG.

Já Leonardo Bustamante, também formado em veterinária, defende a elaboração de novos produtos para os animais, mas reforça que a cerveja deve funcionar apenas como aperitivo. "Algumas pessoas têm preconceito porque acham que a cerveja é igual a que o ser humano bebe. E não é. O cachorro está cada vez mais substituindo o filho. Então, o mercado tem que crescer para atender ao dono com uma preocupação que antes ele não tinha”, defende.


Agricultores investem na criação de abelhas como fonte de renda em Codajás

A Meliponicultura (manejo de abelhas silvestres nativas) vem sendo uma atividade alternativa para agricultores que desejam aumentar a renda familiar. No município de Codajás (a 240 quilômetros de Manaus), a Unidade Local do IDAM vem fortalecendo a atividade com a realização de metodologias. No dia 18 de junho, agricultores da comunidade Monte Sião participaram de uma Demonstração de Método (DM) sobre multiplicação de colônias de abelhas.

O objetivo foi demonstrar detalhadamente aos participantes as técnicas utilizadas no processo de multiplicação de colônias, como também, explicar as vantagens da atividade. A criação de abelhas sem ferrão tem baixo custo, manejo fácil e não exige roupas e equipamentos especiais, além disso, a atividade não ocupa muito tempo.

De acordo com o técnico florestal do IDAM, Robert Viana Campos, a criação de abelhas quando bem conduzida tem grande probabilidade de ser fonte de renda para as famílias envolvidas. “Outra vantagem é que a atividade contribui diretamente com o meio ambiente na polinização da flora amazônica e de espécies frutíferas dos pomares cultivados por agricultores”, explicou.


Conforme o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o verão, período mais seco do ano, é o mais indicado para realizar a multiplicação de colônias. O transplante deve ser feito em dias de sol, de preferência no período da manhã. Assim, as abelhas trabalham rapidamente na formação da nova colmeia.

“Atualmente a Meliponicultura não conta com meios de financiamentos específicos, pois o desenvolvimento desta atividade conta com recursos próprios de cada meliponicultor, que com capacitações realizadas pelo IDAM conseguem manejar as melíponas em suas propriedades”, ressaltou a bióloga e gerente de Apoio à Produção de Animais Silvestres, Eliane Soares.

As regiões do Estado com maior potencial para atividade são: Médio e Baixo Amazonas, Alto e Baixo Solimões e Rio Negro.


 FONTE: IDAM

Cuidado com cães e gatos reúne proprietários, veterinários e estudantes em palestra do LAFA

            Durante palestra realizada nesta quinta (26), mais de 90 pessoas, entre estudantes, empresários de pet shops e proprietários de animais, participaram de um bate-papo sobre cuidado com cães e gatos promovido pelo Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal de Zootecnia.



O cuidado com o animal de estimação vai além de fornecer abrigo e alimentação, apenas. Pensando nisso, foi que o Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal (Lafa), do curso de Zootecnia da Ufam, promoveu a palestra “Nutrição e Saúde de cães e gatos”. Durante a exposição dos temas, os médicos veterinários Suelen Muniz, Bruno Oliveira e Marissa Chicre falaram sobre as diferentes raças de cães e gatos e suas especificidades. “É importante conhecer as características de cada raça para saber o cuidado que se deverá ter com o animal. Por exemplo, o labrador tem tendência à obesidade, por isso, a alimentação dele vai ser pensada com cuidado especial”, alertou Bruno.




Durante a palestra diversos brindes foram sorteados
 O objetivo do Lafa é aproximar os acadêmicos de Zootecnia de profissionais da área de nutrição e saúde de animais, estudantes de cursos relacionados com o segmento, como Medicina Veterinária e Biologia e a sociedade. Aliando ensino, pesquisa e extensão, o Lafa oferta disciplinas como Reprodução Zootécnica, Ovinocultura e Caprinocultura. Segundo a professora Roseane Oliveira, coordenadora do Lafa, esse é um dos papéis fundamentais da Universidade: “aliar o que se aprende dentro de sala de aula com o conhecimento de quem já está no mercado e conciliar com o relacionamento junto à sociedade, trazendo-a para os espaços da academia, como este”.  

Fonte: UFAM

CAFÉ CIENTÍFICO DO LAFA


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Quer um pouco de Café Científico?

O CAFÉ CIENTÍFICO DO LAFA é um projeto de extensão (Pibex/Proexti), coordenado pela 
Profª Dra. Roseane Pinto Martins de Oliveira, que tem como objetivo principal promover e divulgar assuntos referentes à área da produção animal com discussões interativas para o fortalecimento da área no Estado do Amazonas.









Especialistas discutem soluções para impedir a entrada do PEDv no Brasil.

Especialistas discutem soluções para impedir a entrada do PEDv no Brasil.

Reconhecido como uma das enfermidades mais desafiadoras para o setor, o Vírus da Diarreia Epidêmica dos Suínos (PEDv) não vem apenas provocando impacto na produtividade do continente americano, mas também está modificando o comportamento do mercado de suinocultura no mundo. Para atualizar os profissionais brasileiros sobre a doença emergente, o VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura escolheu o tema como painel de abertura do evento, entre os dias 5 a 7 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó, SC.

O SBSS vai reunir mais de mil veterinários, zootecnistas e profissionais no coração da produção e exportação do país. Realizado pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, o VII SBSS terá programação técnica focada nas demandas das agroindústrias e temais pontuais, com a participação de profissionais que são referência no setor.

Entre os palestrantes do SBSS está o pesquisador Amauri Alfieri, que abordará a “Etiologia do PEDv”, o sanitarista Daniel Linhares, que discute sobre a “Origem, formas de disseminação regional e medidas de prevenção e controle”, e Janice Zanella, da Embrapa, que encerra o debate com os “Risco Brasil, recados finais”,  sobre as ações que devem ser adotadas para impedir a entrada e propagação no Brasil.

O risco eminente deixa o país em alerta. Conforme Janice, a doença não foi diagnosticada no Brasil, mas o setor tem buscado se organizar e já formou um comitê para discutir prevenção, diagnóstico e um plano de contenção.
“O comitê está realizando recomendações ao produtor, com foco na educação sanitária. As recomendações se resumem na melhoria da biossegurança – desinfecção, visitas, fluxo de veículos - e evitar animais, insumos e ingredientes importados – buscando informações de procedência com os fornecedores”, alerta.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.nucleovet.com.br , com preço especial para quem comprar com antecedência. Profissionais e estudante pagam R$ 290 e R$200, respectivamente, até o dia 11 de julho. Durante o evento, os valores passam para R$ 370 e R$ 260. Universidades com mais de vinte estudantes terão valor diferenciado.

Programação qualificada e VI PIG FAIR

Temas relacionados à perda de competitividade da agroindústria brasileira, a restrição ao uso de antibióticos e sanidade animal também serão debatidos nos três dias.
Na quarta-feira, Celso Cappellaro, gerente de operações da Aurora, aborda a "Logística e seu impacto na suinocultura brasileira", seguido pelo tema "Inseminação Artificial Intrauterina", com o pesquisador e professor da UNOESC, Paulo Benemann. "Fatores que influenciam a qualidade do sêmen de reprodutores suínos" será apresentado por Daiane Donin, da UFPR Palotina, "Estresse oxidativo em fêmeas suínas hiperprolíficas", pelo PhD e especialista em nutrição animal, Alysson Saraiva, da UFV, e "Antibióticoterapia na suinocultura: você usa de forma correta?", pelo especialista em sanidade animal Dr.Everson Zotti.  O segundo dia encerra com a palestra sobre “Aditivos Alternativos e restrição à utilização de antibióticos na suinocultura”, com o médico veterinário Dr. Christophe Paulus.

No último dia do evento, o Dr. Geraldo Alberton, da UFPR, fala sobre o "Impacto das perdas econômicas por problemas locomotores em matrizes" e o médico veterinário Vinícius Espeschit de Morais apresenta o "Custo da reposição de plantel, formas de minimizar as perdas". O médico veterinário PhD em epidemiologia, Eduardo Fano, encerra a programação com "Cadeia de Infecção", e o especialista em sanidade suína Marcelo Almeida com "Complexo Respiratório".
Paralelo às palestras, será realizada a V PIG FAIR, feira de produtos e serviços para a suinocultura com participação de empresas brasileiras e multinacionais que trazem soluções e tecnologias em equipamentos, diagnóstico, sanidade, nutrição e manejo.

Turistas que vêm para a Copa do Mundo podem trazer doenças animais e vegetais ao Brasil

Turistas que vêm para a Copa do Mundo podem trazer doenças animais e vegetais ao Brasil

Levantamento em dois aeroportos entre 2006 e 2009 constatou a chegada de 23 agentes infecciosos, entre eles o vírus da tuberculose bovina


A Copa do Mundo deve receber 600 mil turistas estrangeiros. Para evitar a entrada de doenças através dos passageiros e em produtos de origem animal e vegetal, a fiscalização será reforçada nos pontos de acesso ao país.

Só no aeroporto de Brasília, nos primeiros quatro meses deste ano, foi apreendida uma tonelada de produtos ilegais. No ano passado, foram 50 toneladas nos cinco principais aeroportos do país. A preocupação com a entrada de doenças motivou uma pesquisa realizada pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional em parceria com a Universidade de Brasília.

O levantamento foi feito nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro, por onde desembarcam 85% dos passageiros internacionais. Entre 2006 e 2009, 60 toneladas de produtos ilegais foram apreendidas nesses terminais. A análise constatou a presença de 23 agentes infecciosos nas mercadorias, entre eles o vírus da tuberculose bovina.
De acordo com o coordenador do estudo, a maior parte dos produtos vem da Europa. Ele alerta para a importância da conscientização dos passageiros para ajudar no controle, já que o trabalho de fiscalização é feito por amostragem.
Os criadores também estão em alerta. O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína – são 530 mil toneladas vendidas por ano, principalmente para Rússia, Croácia e Hong Kong. A maior preocupação do setor é que o vírus da diarreia suína entre no Brasil. A doença já foi identificada na América Latina.
– Se considerar que nos Estados Unidos, que tem um rebanho muito maior que o nosso, 15% dos leitões foram afetados e a mortalidade é de 15%, os nossos números serão assustadores. Qualquer micropartícula que esteja na roupa ou no sapato já é um ponto de contaminação, então a gente pede que os produtores tenham cautela e não levem essas pessoas às granjas – alerta Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos.

Calendário Acadêmico!


Neste ano a UFAM conta com um calendário especial, em decorrência da realização da Copa do Mundo no Brasil. Atenção alunos de Zootecnia, fiquem atentos aos dias em que as atividades na Universidade serão modificadas.

Fonte: UFAM


Hormônio em frangos é mito internacional, aponta pesquisa de órgão mundial da avicultura

Hormônio em frangos é mito internacional, aponta pesquisa de órgão mundial da avicultura


Pesquisa realizada pelo International Poultry Council (IPC) junto às entidades nacionais associadas ao órgão mundial da avicultura apontou que em praticamente todos os grandes produtores avícolas do planeta, o mito dos hormônios é uma realidade entre os consumidores.  O dado foi divulgado hoje no Brasil pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que tem posição no IPC e que solicitou a consulta.

Dos 24 países consultados, apenas os produtores do Egito informaram que o a ideia do uso de hormônios não é algo percebido no país.  Gigantes da avicultura como Estados Unidos, México, Tailândia e países da União Europeia destacaram a ocorrência da “desinformação” entre os seus consumidores.

Todos os países que responderam à consulta informaram não utilizar qualquer hormônio na criação, seguindo as diretrizes internacionais estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).   Em apenas dois deles – Austrália e Nicarágua – o uso da substância não é proibido.  Em outros cindo – Canadá, Itália, Nicarágua, África do Sul e Estados Unidos – não há programas oficiais de controle de resíduos, a exemplo do aplicado com rigor no Brasil, o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), do Ministério da Agricultura. 


“Infelizmente, o mito dos hormônios é um problema internacional. A partir de agora, começa a ser encarado pelo setor avícola mundial como uma questão prioritária de esclarecimento aos consumidores.   É uma desinformação que afeta não apenas o consumidor, mas muitos profissionais da área da saúde que, equivocadamente, acreditam e disseminam esta ideia”, destaca o vice-presidente do IPC e vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin. 

A luta contra o mito dos hormônios no Brasil

Conforme explica o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, a presença de hormônio em frangos é um mito utilizado para justificar o crescimento e o menor tempo de abate dos frangos comerciais. Pesquisas mostram que a seleção genética é responsável por 90% da eficiência no ganho de peso. As evoluções nas áreas da genética, da nutrição (com base em dieta balanceada e eficiente), além do manejo nutricional, ambiência e cuidado sanitário resultam em uma ave que requer aproximadamente 1/3 do tempo e 1/3 do total de alimento que requeria uma ave produzida na década de 1950, por exemplo.

Para atestar a ausência de adição de hormônios na criação, o Ministério da Agricultura realiza milhares de análises sobre a ocorrência de resíduos nos produtos de todas as empresas do setor avícola cadastradas no SIF, por meio do PNCRC.  Em 2013, quase 3 mil testes foram realizados em carne de frango.  Todos deram negativo para hormônios.

Para reverter o mito, o setor avícola tem promovido uma série de ações.  Campanhas publicitárias foram veiculadas por diversas marcas, informando a ausência da substância.   No início do ano, atendendo a um pedido da ABPA, o Ministério da Agricultura liberou o uso voluntário, por parte das empresas, da mensagem “Sem uso de hormônios, como estabelece a legislação brasileira” nos rótulos de frangos em todo o Brasil.

Ao mesmo tempo, uma série de iniciativa encabeçada pela ABPA e por entidades estaduais junto à imprensa e às redes sociais vem sendo promovidas, para esclarecer o público consumidor.  Até mesmo uma semana gastronômica foi criada - a São Paulo Frango Week – com este mesmo objetivo.

“É um processo complexo reverter a ideia implantada em 72% da população do Brasil, que informou acreditar neste mito, conforme resultados de pesquisa que encomendamos.  É um dado grave que cria um efeito de ‘desinformação’ e influencia negativamente o consumo de um produto que, na verdade, é da mais alta qualidade e sanidade, totalmente livre de hormônios na produção”, destaca o presidente da ABPA.

Fonte: ABPA