Mais de 30 abatedouros clandestinos já foram fechados no Amazonas em 2013

Semana passada, quatro estabelecimentos foram interditados nos municípios de Borba e Nova Olinda do Norte


Os abates ocorriam sem as mínimas condições higiênicas, no chão, com a presença de animais e
pragas
Em 2013, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) já autuou e interditou mais de 30 abatedouros clandestinos no estado do Amazonas. Na semana passada, os fiscais federais agropecuários em conjunto com policiais do batalhão ambiental fecharam quatro estabelecimentos clandestinos nos município de Borba (distante a 150 quilômetros de Manaus) e Nova Olinda do Norte (distante a 135 quilômetros da capital).
 
De acordo com os fiscais federais, durante a ação foram autuados e interditados quatros estabelecimentos clandestinos, sendo dois públicos (abatedouros municipais) e dois privados, os alimentos presentes nos locais foram inutilizados e os equipamentos lacrados.
“As condições encontradas nestes estabelecimentos são as mais precárias possíveis, os abates ocorriam sem as mínimas condições higiênicas, no chão, com a presença de animais e pragas, utilizando-se de equipamentos e utensílios sujos, sem respeito a nenhuma prática de abate humanitário, com água contaminada e os resíduos sendo despejados diretamente na natureza. A carne ainda era transportada sem resfriamento em veículos sem nenhum tipo de proteção contra sujidades”, destacou o fiscal Daniel Bez.
 
Ainda segundo os fiscais, uma reunião com os representantes e autoridades municipais foi realizada, para dar ciência das interdições e para que haja ações municipais para impedir a prática irregular, impedindo que produtos clandestinos continuem sendo comercializados em mercados, açougues ou feiras.
 
“Todo estabelecimento que produza produtos de origem animal (carne, leite, pescado, ovos, mel etc.) deve obrigatoriamente possuir registro junto ao servido de inspeção oficial, podendo ser municipal, estadual ou federal. A inspeção higiênica sanitária oficial é a garantia da sanidade dos produtos processados”, ressaltou Daniel.
 
Fonte: ACritica


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