Ufam realiza feira de produtos orgânicos nesta semana em Manaus
Serão oferecidos ao público hortaliças, vegetais e frutas, como mamão, abacaxi,
tomate, melancia e abóbora, a preços abaixo do cobrado nos grandes supermercados.
Produtos orgânicos terão espaço na “Agroufam 2014: Feira da Produção Familiar”, realizada nos dias 23 e 24 de janeiro, das 8h às 18h, na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), bloco 1, no minicampus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no Coroado, zona leste.
Produtores agrícolas dos municípios de Careiro da Várzea, Iranduba, Urucurituba, Manacapuru, Itacoatiara e do entorno de Manaus, como os das Associações dos Produtores do Brasileirinho, dos Produtores Orgânicos do Amazonas (Apoam) e do Ramal do Pau Rosa, terão a oportunidade de expor suas produções e comercializá-las.
De acordo com um dos organizadores, Manoel Seixas Neto, do grupo Pró-rural, o objetivo é fomentar o trabalho de pequenos agricultores que praticam técnicas orgânicas de cultivo, sem o uso de agrotóxicos, facilitando o acesso aos consumidores finais.
“A agroecologia trabalha com alimentos saudáveis que não têm agrotóxicos, que agridem o ser humano e o meio ambiente. Além disso, com o evento, nós pretendemos facilitar o acesso de agricultores familiares, que poderão vender seus produtos diretamente ao consumidor final”, disse Manoel.
Heloiza Vasconcelos, representante e pesquisadora do Núcleo de Socioeconomia, da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), disse que a feira surge como estratégia de mercado para a divulgação da diversidade de produtos da agricultura familiar. De acordo com ela, o núcleo fomenta a pesquisa e a extensão junto às comunidades agrícolas do Amazonas e a feira constitui o resultado de estudos da relação entre os comunitários.
“Trata-se de uma feira de transição, rumo a uma feira totalmente agroecológica. A AgroUfam tem como premissa estabelecer um ambiente de comercialização dos produtos da agricultura familiar, com base nos princípios agroecológicos, de desenvolvimento sustentável, segurança alimentar, de inovação tecnológica, extensão universitária e inclusão social”, comenta a pesquisadora.
Na programação, além das palestras e oficinas, estão previstas também atrações culturais. As inscrições são gratuitas para essas atividades com vagas limitadas.
A 'AgroUfam 2014: Feira da Produção Familiar' está sendo promovida pelo Núcleo de Socioeconomia da Ufam, pela Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), Secretaria de Produção Rural (Sepror) e Parque Científico e Tecnológico para Inclusão Social (PCTIS).
Fonte: D24AM
Prefeitura vai descentralizar o Centro de Zoonoses em Manaus
A Semsa já implantou 2.176 microchips nos cães da capital.
Manaus - A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) vai descentralizar os serviços do Centro de Zoonoses a partir deste semestre, colocando duas Unidades Móveis para a castração e microchipagem dos cães e gatos nos bairros de Manaus, além de outros serviços. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Evandro Melo, que reforçou que o CCZ trabalhará em parceria com as Organizações Não-Governamentais e ofertará para os moradores também a vermifugação dos animais.
“Estamos colocando em prática ações voltadas à vigilância das zoonoses e ao bem-estar dos animais, e implantando a Política Municipal de Controle de Zoonoses, com vários projetos em parcerias entre as secretarias municipais, com a criação de um Conselho Municipal de Proteção aos Animais e a reforma e ampliação da estrutura do Centro de Zoonoses com a recuperação e reestruturação das áreas de alojamentos dos animais e construção de um ‘gatil’ adequado para abrigo dos felinos, além da descentralização dos serviços”, disse o secretário.
Segundo Evandro Melo, o plano está sendo finalizado pela Semsa, por determinação do prefeito Arthur Neto, e uma das principais propostas é a descentralização das ações, com a aquisição de duas Unidades Móveis para registro, identificação, castração e esterilização dos animais, além de vacinação, educação em saúde e a criação de quatro unidades descentralizadas de Controle de Zoonoses, para possibilitar o aumento da efetivação das ações.
“Teremos também Unidades Descentralizadas de Controle de Zoonoses, que serão construídas em todos os distritos de saúde e trabalharão juntos com as equipes do Estratégia Saúde da Família, levando atendimento a todos os bairros, com serviços gratuitos às famílias cadastradas. Outra novidade é que a Semsa vai trabalhar de forma integrada com o Estratégia de Saúde da Família levando orientação e educação em saúde às famílias mais carentes sobre o trato com os animais”, afirmou o secretário.
Chips
Evandro Melo disse que a Semsa já implantou 2.176 microchips nos cães da capital. A intenção de realizar o controle da população dos animais domésticos é evitar que eles sejam soltos nas ruas da cidade. A colocação dos microchips ocorre desde o mês de junho do ano passado quando o Centro de Controle de Zoonoses passou a dispor do material para a realização da microchipagem.
Segundo o secretário Evandro Melo, o procedimento é simples e além de microchipagem, os animais também são castrados. “Nos microchips são armazenadas todas as informações do dono do animal doméstico e a identificação é feita com um leitor eletrônico”, informou o secretário.
“Ainda este semestre as Unidades Móveis vão estar prestando o serviço a população”, informou o chefe do Núcleo de Controle de Raiva Humana e Animal, José Horácio Pereira. Segundo ele, cinco Organizações Não Governamentais também dão apoio ao Centro de Zoonoses indicando donos de animais para serem microchipados. “O procedimento cirúrgico é simples e dura, em média, 15 minutos”, afirma José Horácio.
Leis
A ação visa dar cumprimento à Lei Municipal nº 1.590/2011, que disciplina a criação, propriedade, guarda, uso e transporte de cães e gatos em Manaus. “A lei obriga, entre outras coisas, os proprietários a manter seus animais identificados, com coleira e guia em vias públicas e a recolher os dejetos", ressaltou Horácio.
A Lei nº1.590/2011 estabelece que ficam proibidos o abandono, os maus-tratos (castigos e a falta de cuidados veterinários), a permanência de animais soltos nas ruas e o adestramento em vias públicas. O descumprimento da lei sujeita os infratores a multas que variam de 1 (uma) a 8 (oito) UFM (Unidade Fiscal do Município de Manaus).
O Centro de Controle de Zoonoses é um órgão da Semsa, subordinado ao Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (DVAE), e é responsável por desenvolver ações de vigilância e controle de zoonoses como a vacinação antirrábica, controle populacional de cães e gatos e controle de sinantrópicos (pragas urbanas).
Para informações ou denúncias, o telefone do CCZ é 3625-2655. O serviço de vacinação de cães e gatos está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na sede do próprio CCZ (av. Brasil s/n, Compensa I, próximo à feira coberta.
Fonte: D24AM
Ipaam promove primeiro curso de “Identificação Botânica”
O treinamento será realizado
em Apuí e será o primeiro protótipo, para se investir na capacitação em
outros municípios do Amazonas.
O Instituto de Proteção Ambiental do
Amazonas (Ipaam) em parceria com Instituto de Projetos e Pesquisas
Socioambientais (Ipesa), Instituto de Conservação e Desenvolvimento
Sustentável do Amazonas (Idesam), WWF-Brasil, Cooperação Internacional
(GIZ) e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal
Sustentável do Amazonas (Idam), dará o primeiro passo na melhoria de
identificação de espécies vegetais, pois realizará de 13 a 20 de
janeiro, no município de Apuí (a 453 quilômetros de Manaus), o primeiro
curso de “Identificação Botânica”, para 15 participantes entre mateiros,
identificadores botânicos e representantes de ONGs.
A proposta do curso é qualificar os
mateiros da região para identificação das espécies florestais de
interesses comerciais, para contribuir nos inventários de planos de
manejo, além de auxiliar no correto manuseio das espécies evitando a
extinção das plantas.
Segundo o presidente do IPAAM, Antonio
Ademir Stroski, o curso se constitui em uma das primeiras iniciativas do
Instituto no ano de 2014, visando elevar a qualificação dos técnicos e
demais pessoas que atuam na elaboração de estudos, e planos sobre os
quais nós fazemos a análise para concessão do licenciamento ambiental.
“Esse é mais um esforço de equipe de
governo, para auxiliar os empreendedores a aumentar a oferta de produtos
madeireiros de forma legal, no intuito de abastecer o mercado local e
de outros Estados”, destaca Stroski.
A capacitação será ministrada pelo
assessor de controle ambiental e coordenador do curso Everaldo da Costa
Pereira, em parceria com assessor ambiental João Ricardo Lacerda ambos
do Grupo Estratégico de Combate a Crimes Ambientais (Gecam), com apoio
dos analistas ambientais da Gerência de Controle Florestal (GEFC),
Reynaldo Miranda e Aline Britto.
Dentre as temáticas a serem abordadas no
treinamento estão: Morfologia Básica das Plantas; Coleta; Secagem e
Caracteres Vegetativos (raízes, folhas, troncos, e etc.). As aulas serão
divididas em conteúdos teóricos e práticos com maior ênfase em campo
(prática).
“Os alunos serão divididos em grupos de
cinco integrantes, sendo que serão colhidas informações dentro do plano
de manejo, que logo serão analisadas para verificar se falta algum
ajuste, e mediante a vistoria retornarão a campo”, pontua Everaldo
Costa.
As aulas terão duração de 8 horas e a
parte prática será pelo turno da manhã, e pela tarde será feita a
análise do material coletado mediante a explicação da equipe técnica. O
conteúdo didático será desenvolvido pelo próprio IPAAM com distribuição
gratuita para os alunos.
De acordo com coordenador o curso é mais
voltado à prática, pois irá verificar se os participantes estão
aplicando as atividades de campo conforme explicado nas aulas teóricas,
certificando se os alunos identificam e colhem corretamente a vegetação,
conforme manda o plano de manejo.
Para Everaldo Costa, o curso contribui
para que as plantas de interesse comercial não corram riscos de
extinção, devido à identificação errada. Portanto, quando se tem uma
identificação correta, o mateiro sabe o que está coletando e fazendo com
aquela determinada espécie de vegetação, pois terá um grande
aprendizado do reino vegetal em relação à extração de madeira e outros
assuntos.
Diversidade
A planta de uma única espécie recebe
diferentes nomes vulgares de acordo com cada região. Essa diversidade de
nomenclaturas é preocupante, pois leva a extinção de muitas espécies
vegetais, uma vez que, muitos erros são cometidos na colheita e manuseio
no meio natural em que se encontram.
“Os alunos aprenderão a identificar
espécies que estão presentes no meio natural, haja vista, que isso é um
fator crucial, pois cada região estabelece nome vulgar diferente para
mesma espécie”, disse o coordenador que também pretende unificar alguns
nomes vulgares dos vegetais por um único nome. “Como há essa variedade
de nomes, para uma única espécie dependendo da localidade. Eu quero
tentar unificar alguns vegetais, com o nome de maior abrangência de
conhecimento, mesmo que seja um nome vulgar, como são geralmente
conhecidas em diferentes localidades. No intuito de evitar o desperdício
de colher uma espécie errada, e de forma incorreta”.
Capacitação no interior
Segundo a equipe de capacitação do curso
de identificação botânica, em Apuí onde o curso será oferecido pela
primeira vez pelo Instituto, a temática será um protótipo para que os
demais municípios, e distritos do Estado recebam o treinamento de
identificação botânica.
Vale ressaltar, que os futuros
municípios que poderão ser agraciados com a capacitação serão: Novo
Aripuanã (a 228 quilômetros de Manaus), distrito de Santo Antônio do
Matupi localizado no quilômetro 180 da rodovia Transamazônica, no
município de Manicoré (a 333 quilômetros de Manaus) e Humaitá (a 591
quilômetros de Manaus).
Governo espera mais acesso da carne brasileira ao mercado internacional
Estados Unidos, China e México estão entre os mercados-alvo
A lIberação de mercados como Estados Unidos e China para a carne bovina brasileira está entre as expectativas do Ministério da Agricultura para 2014 (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo) |
O Ministério da Agricultura espera a liberação de diversos mercados
importantes para as carnes brasileiras neste ano. Nesta semana, a
instituição divulgou nota manifestando otimismo até mesmo em relação a
negociações que já se arrastam há mais de uma década.
“Uma das mais aguardadas este ano é uma possível conquista do acesso da
carne brasileira aos Estados Unidos, pleito que está em negociação
desde 1999. O país norte-americano é o maior importador mundial de carne
bovina e é referência para diversos outros mercados quanto a questões
sanitárias”, informa a nota.
Outro foco, de acordo com o Ministério da Agricultura, é a China. Na
carne bovina, o mercado chinês está fechado para o produto brasileiro
desde 2012 quando foi anunciado um caso atípico de Encefalopatia
Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como o mal da vaca louca.
“Oito unidades estão habilitadas a exportar e, revogado o embargo,
espera-se que mais nove estabelecimentos também sejam”, avalia o
Ministério.
Na carne suína, além da ampliação do mercado chinês, é esperada pelo
governo brasileiro a abertura da Coreia do Sul para o produto de Santa
Catarina. O estado é o único do Brasil a ter o status de livre de febre
aftosa sem vacinação.
“Trata-se do 5º maior mercado importador do produto e é considerado
estratégico para a diversificação das exportações brasileiras”, informa o
Ministério, que espera também a reabilitação da carne suína brasileira
na África do Sul.
Já na carne de frango, um dos principais alvos é o México, conforme a
nota do Mapa. Em 2012, cinco plantas brasileiras foram habilitadas a
exportar para o país. A expectativa é chegar a 40 neste ano.
Fonte: Globo Rural
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