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O governador Omar Aziz afirmou nesta terça-feira
(17) que o lançamento pela Coca-Cola de uma bebida à base de açaí com banana é
um divisor de águas para a economia do Estado. Segundo o governador, a chegada
ao mercado nacional do Del Valle Reserva Açaí+Banana abre as portas para que o
Amazonas rompa com o ciclo de dependência econômica exclusiva da Zona Franca de
Manaus (ZFM). O novo produto foi lançado na manhã desta terça-feira, dia 17 de
setembro, no Salão Rio Solimões do Centro Cultural Palácio Rio Negro e contou
com a presença de celebridades, como as atrizes Christiane Torloni e Luiza
Brunet.
“Estamos provando que é possível utilizar os produtos da floresta e
transformar isso em valor agregado, gerando emprego e renda para as pessoas que
vivem nela. Hoje colocamos em prática algo que era um sonho de todos nós: criar
alternativas econômicas à Zona Franca no interior. Por isso, a minha emoção”,
disse Omar Aziz, que participou do evento de lançamento, ao lado da presidente
do Fundo de Promoção Social, a primeira-dama Nejmi Aziz.
A nova bebida foi lançada pela Coca-Cola em parceria com o Governo do
Amazonas como parte de um projeto inovador para desenvolver a cadeia de valor do
açaí produzido em comunidades extrativistas do Amazonas. Em conjunto com o novo
produto, foi criado o projeto Coletivo Floresta, que vai trabalhar junto aos
extratores do açaí em ações geradoras de renda, com foco no bem-estar social e
cultural da comunidade, e na conservação da biodiversidade da floresta
amazônica.
Durante o evento, um termo de cooperação para viabilizar o projeto foi
assinado entre a Coca-Cola e o Governo do Estado, por meio do qual foram
firmados dez princípios que vão reger o relacionamento com as comunidades
extratoras. O termo foi endossado por 16 instituições empresariais e
não-governamentais, entre as quais a agência de implementação da cooperação
alemã para o desenvolvimento, a Deutsche Gesellschaft für Internationale
Zusammenarbeit (GIZ).
Omar Aziz lembrou que a ideia de lançar produtos à base de frutas regionais
vem sendo costurada entre ele e a direção da Coca-Cola há quase dois anos. “Há
muitos anos se fala que o açaí é um produto vendável no Brasil e no mundo. Hoje,
nós colocamos em prática algo que era um sonho de todos nós. É possível criar
novas alternativas econômicas. Por isso, classifico este momento como um divisor
de águas. Tem mercado tanto nacional como internacional, para que tenhamos um
novo modelo econômico no Estado”, enfatizou o governador, ao reconhecer que o
lançamento do produto só foi possível porque tinha a chancela da gigante
Coca-Cola. “Por mais que haja esforços pontuais dos nossos empresários, nós não
teríamos a capilaridade para que o produto estivesse nas prateleiras brasileiras
a partir do lançamento”.
Segundo o governador, foi necessário que o Governo do Estado criasse as
condições necessárias para garantir a matéria-prima, entre elas a abertura e
manutenção das estradas para que os produtos pudessem chegar ao local de
pasteurização. “Todos que vivemos no Amazonas sabemos que se o açaí não for
industrializado em 24 horas, perde o valor nutritivo e o sabor. Em alguns locais
tivemos que abrir novas estradas e urbanizá-las e levamos uma indústria de
pasteurização. Hoje temos em torno de seis indústrias que pasteurizam açaí e
outras duas estão sendo criadas”, contou.
A capacidade atual de produção das seis indústrias é de 2 mil toneladas por
ano, das quais 300 toneladas têm compra garantida pela Coca-Cola. “Significa que
temos um produto muito forte no mercado e outras empresas podem aderir à
ideia”.
“É um produto diferenciado, que inaugura uma nova linha dentro do portfólio
da Coca-Cola Brasil, uma parceria com o Governo do Estado do Amazonas que coloca
no mercado uma bebida que utiliza um fruto do Amazonas em sua receita. O açaí
faz parte do dia a dia da população amazonense e de muitos brasileiros em todo o
país”, diz o presidente da Coca-Cola Brasil, Xiemar Zarazúa. “Estamos usando o
açaí do Amazonas de forma sustentável, em parceria com os moradores da floresta.
Vamos, junto com o poder público, ajudar a levar melhores condições de trabalho
e mais organização para as comunidades amazônicas”, completou. |
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