Cães e gatos entram na ‘era do chip’ em Manaus



Implantação de chips em animais é questão de saúde pública – foto: Diego Janatã

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) iniciou o trabalho de identificação e registro de cães e gatos de Manaus, por meio da implantação de um microchip nos animais que são submetidos à esterilização cirúrgica (castração) no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Prefeitura de Manaus. A meta é implantar uma média de 300 microchips por mês nos animais que forem castrados no CCZ e evitar que os cães que tenham donos fiquem soltos nas ruas.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Evandro Melo, se até há pouco tempo a única forma de identificar um animal de estimação era uma coleira, o avanço da tecnologia possibilitou que cães e gatos tenham um dispositivo de apenas um centímetro que guarda inúmeras informações sob a pele, o microchip.
“O microchip ainda é mais eficiente do que a coleira porque não pode ser perdido pelo animal nem retirado por qualquer pessoa, a não ser mediante cirurgia. Acreditamos que com o chip, os donos vão pensar duas vezes antes de abandonar seus animais. É uma questão de saúde pública, porque ajuda a controlar a população animal e animais bem cuidados não transmitem doenças às pessoas”, disse Evandro Melo.

A ação, de acordo com o secretário, visa dar cumprimento à lei municipal nº 1.590/2011, que disciplina a criação, propriedade, guarda, uso e transporte de cães e gatos em Manaus. “A lei obriga, entre outras coisas, os proprietários a manter seus animais identificados, com coleira e guia em vias públicas e a recolher os dejetos”, ressaltou.

Evandro Melo explicou que, neste primeiro momento, o procedimento estará disponível apenas para os animais castrados no CCZ, mas que esta atividade faz parte da Política Municipal para a Vigilância e Controle de Zoonoses que deverá ser compartilhada com outros órgãos e secretarias.
“A Semsa vem trabalhando intensamente no sentido de sensibilizar a sociedade e mobilizar todos os setores do poder público para resolver um problema que é de interesse de todos e com reflexos na saúde pública e no meio ambiente”, explicou o secretário, acrescentando também que o órgão pretende desenvolver uma estratégia própria de controle populacional de cães e gatos.


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