Linhagem de frangos sem penas pode ter vantagens no mercado.


Linhagem de frangos sem penas pode ter vantagens no mercado.

“Frangos comerciais que não possuem penas podem entrar rapidamente no mercado devido a uma série de vantagens sobre o frango com penas”. 






Essa é a conclusão do pesquisador Avigdor Cahaner, professor da Universidade Hebráica, de Jerusalém (Israel). Cahaner, que liderou as pesquisas, explica que este não é um frango geneticamente modificado, e sim, uma espécie natural, que mantém características descobertas há 50 anos atrás. 

A ausência de penas é uma delas. “O que pretendo é simplesmente introduzir a espécie na produção intensiva de frangos. È um frango normal, exceto pela ausência das penas”, afirma.

Os responsáveis pelo melhoramento da linhagem acreditam que a nova raça pode ganhar mais peso e crescer mais rápido que as linhagens convencionais, já que ela não precisa despender energia com o desenvolvimento de penas.

Após cinco anos de trabalhos intensivos de seleção e questões comerciais a serem resolvidas, Cahaner afirma dispor de um tipo de frango que pode ser criado em altas temperaturas sem ser afetado pelo stress. Segundo ele, os frangos obtidos são mais resistentes ao calor, apresentam menos problemas de saúde e requerem menor quantidade de ração para produzir uma quantidade maior e melhor de carne.

Parece novidade, mas não é: o frango sem penas e seu criador, Avigdor Cahaner, já foram notícia em maio de 2002. Ou seja: praticamente cinco anos se passaram e o produto permanece apenas como uma promessa.

Anvisa suspende os produtos com soja da marca Ades

A Agência justifica que a punição se deve por suspeita de não atendimento às exigências legais e regulamentares por Estadão Conteúdo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (18/3), a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo, em todo o território nacional, de todos os lotes dos produtos 'alimento com soja' da marca Ades, fabricados pela linha de produção TBA3G da empresa Unilever Brasil, localizada em Pouso Alegre, Minas Gerais.

A Agência justifica em resolução publicada também nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU) que a punição aos produtos se deve "por suspeita de não atenderem às exigências legais e regulamentares" do órgão.


A suspensão abrange todos os lotes dos produtos com os sabores de abacaxi, vitamina banana, cereais com mel, entre outros (Foto: Divulgação/Ades)

A suspensão abrange todos os lotes dos produtos com os sabores de abacaxi, vitamina banana, cereais com mel, zero frapê de coco, chá verde com tangerina, zero laranja, chá verde com limão, zero maçã, chocolate clássico, zero original, chocolate com coco, zero pêssego, frapê de coco, zero vitamina banana, laranja, zero uva, maçã, laranja, manga, maracujá, melão, morango, uva, original, pêssego, shake morango. Alguns sabores tiveram suspensão em mais de um tipo de embalagem. A Resolução 1.005 da Anvisa descreve as embalagens específicas de cada produto suspenso.
 Recall
Na semana passada, a Unilever anunciou recall de 96 unidades do suco Ades maçã de 1,5 litro fabricadas no dia 25/02/2013, do lote com as iniciais AGB 25. Segundo a empresa, houve uma alteração no conteúdo do envase devido a uma falha no processo de higienização, o que resultou no envasamento de solução de limpeza no lugar de suco.

De acordo com nota emitida pela Unilever, o consumo dessa substância pode causar queimaduras. O lote que sofreu alteração foi distribuído nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e Paraná. Na ocasião do anúncio do recall, a empresa pediu que os consumidores que estivessem de posse de sucos desse lote não consumissem o produto e entrassem em contato com a Unilever pelo telefone 0800 707 0044, das 8h às 19h, ou pelo e-mail sac@ades.com.br.

Fonte: Revista Globo Rural
Venda de sêmen bovino no País pode superar 14 milhões de doses.

Venda de sêmen bovino no País pode superar 14 milhões de doses.


São Paulo, 01 - O presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), Lino Rodrigues Filho, prevê que neste ano a comercialização de sêmen bovino supere 14 milhões de doses. A estimativa da entidade para 2012, ainda a ser confirmada pelo Ministério da Agricultura nos próximos meses, é de que tenham sido vendidas 13,198 milhões de doses.

'Imaginávamos que o patamar de 13 milhões de doses seria alcançado somente neste ano, mas conseguimos isso no ano passado. Diferentemente dos outros setores da economia, o agronegócio está indo muito bem e é isso que sustentará o bom desempenho do setor de inseminação artificial', afirmou Rodrigues Filho. 'O produtor está pensando mais em investir em tecnologia para melhorar a qualidade de seu produto (carne e leite) e aumentar sua produção', completou.

O estudo 'Índex Asbia 2012', que nesta edição abrangeu 93,5% do mercado, mostrou que as vendas totais de sêmen bovino para inseminação artificial foram de 12,340 milhões de doses, alta de 3,64% ante as 11,906 milhões de doses comercializadas em 2011. 'Por conta de não atingirmos ainda 100% das informações do mercado, projetamos que os dados de 2013 mostrem vendas totais de 13,2 milhões de doses neste ano', explicou o presidente da Asbia.

Segundo Rodrigues Filho, a previsão inicial da Asbia para 2012 era de um crescimento de 6%. 'Sabíamos que sustentar o crescimento de 23% que tivemos em 2011 sobre 2010 era difícil. Mas fatores políticos, climáticos e o aumento dos grãos impactaram o desempenho do ano passado', declarou. O atraso da estação da monta de animais de corte, período predeterminado para o acasalamento entre reprodutores e matrizes - que geralmente ocorre de setembro a janeiro e em 2012 começou em novembro e se estendeu até fevereiro - também prejudicou as vendas de sêmen bovino no ano passado. 'Apesar da desaceleração, crescer 3,64% sobre uma base de 23,55% é consistente', ressaltou.

'Precisamos analisar também o segmento de pecuária de corte e de leite. A arroba do boi gordo têm caído ano a ano e a rentabilidade do pecuarista está um pouco mais comprometida. E o crescimento 'zero' do leite também não ajudou muito na venda das doses. O 'estrago' da soja - que atingiu preços recordes - foi maior do que pensamos', observou o vice-presidente da Asbia e diretor-geral da ABS Pecplan, Márcio Nery. Em faturamento, não houve grande mudanças ante 2011, mas o valor não foi citado pela entidade.

Na análise por Estado, em 2012, Mato Grosso do Sul teve a maior participação das vendas de sêmen bovino no País para a pecuária de corte, com 14,49%, seguido de Mato Grosso (14,42%), São Paulo (10,57%), Pará (8,8%), Goiás (8,62%), Minas Gerais (7,89%), Rio Grande do Sul (7,36%) e Paraná (5,6%). Já nas raças de leite, Minas Gerais lidera o ranking por Estado, com uma fatia de 26,51%, seguido de Rio Grande do Sul (16,41%), Paraná (13,66%), Santa Catarina (10,16%), Goiás (6,70%) e São Paulo (6,37%).
As exportações em 2012 somaram 226,020 mil doses de sêmen, sendo os principais mercados, Canadá, Paraguai e Colômbia.

Potencial
Conforme a Asbia, com base em dados do mercado, no Brasil, apenas 10% das fêmeas em idade reprodutiva são inseminadas. De 2002 a 2012, crescimento da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) foi de mais de 80% no País. 'Isso só vemos em países desenvolvidos e que utilizam alta tecnologia, mas está ocorrendo em nosso território', disse Rodrigues Filho.

De acordo com o especialista, no caso da pecuária de corte, a inseminação é um fator catalisador de mais proteína por hectare e demanda inferior de pastagens. 'Hoje, o País possui 160 a 180 milhões de hectares de pasto. Com um bom manejo, nutrição e a utilização da inseminação, em cinco anos dá para disponibilizar 10 milhões de hectares para a agricultura (previsão Asbia com Scot Consultoria). Já no caso da pecuária de leite, uma matriz inseminada, também com um manejo e alimentação de alta tecnologia, pode produzir quatro vezes mais do que uma matriz 'normal'', destacou. 'Quem não está usando inseminação artificial está perdendo dinheiro', completou Nery.

Fonte:  Agencia Estado

AM tem 1,36 milhão cabeças de gado e apenas sete abatedouros regulares


Informações de entidades também apontam riscos de contaminação. Manaus corre risco de consumir carnes abatidas irregularmente.
Dos 62 municípios do Amazonas em apenas seis cidades existem um total de sete locais regularizados para abate de gado. Nos demais 56 municípios amazonenses, o abate dos rebanhos para consumo é feito de forma irregular. Os dados são do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-AM), que destacou os riscos de contaminação dos rebanhos e do meio ambiente, além da população consumidora de carne provenientes dos abatedouros clandestinos. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), o Amazonas possui um rebanho com 1,36 milhões de cabeças de gado.

Segundo o vice-presidente do CRMV-AM, Gilmar Rocha, do grupo de estabelecimentos regularizados, dois estão localizados em Manaus. Já as cidades de Itacoatiara, Manacapuru, Parintins, Iranduba e Boca do Acre (único sifado sob Serviço de Inspeção Federal-SIF), contam respectivamente com um abatedouro legalizado. "Apuí e Humaitá possuem abatedouros municipais, mas não estão regularizados", salientou Gilmar Rocha.

De acordo com a entidade, embora seja considerado maior mercado consumidor do Amazonas e possua locais adequados para o abate, Manaus pode está recebendo carnes abatidas de forma inadequada das regiões onde não há estabelecimento devidamente credenciado ao serviço.


Segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária, o abate improvisado de animais e falta de condições sanitárias ocorrem em quase do Amazonas (Foto: Alana Araújo/Sempab)

Para o especialista, a situação dos abatedouros clandestinos no Amazonas é uma questão gravíssima de saúde pública. "É uma vergonha essa situação, porque infelizmente a saúde pública no nosso estado e nos demais, não é levada a sério como deve ser. O risco da contaminação por brucelose, turbeculose e outras doenças, existe tanto para sociedade como para os rebanhos. O perigo existe em todo o estado", disse o vice-presidente do CRMV-AM.

Recentemente, circulou entre os produtores do estado a existência de um suposto foco de contaminação de brucelose no rebanho bovino no município de Envira, a 1.207 km distante de Manaus. O assunto será debatido no próximo dia 11 de abril, em Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Amazonas.

"Não recebemos nenhuma denúncia sobre o assunto no Conselho. Porém, temos conhecimento pela imprensa de que foram abatidos animais e colocados a carne à venda no mercado de Envira e Eirunepé. Mas não posso afirmar se realmente aconteceu ou não. O órgão competente deve verificar a suspeita para evitar uma epidemia no estado. No caso, a antiga Comissão Executiva Permanente de defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav), a atual Agência de Defesa Agropecuária e Florestal", ressalvou Rocha.

O diretor da Adaf, Sérgio Muniz, disse que a desinformação em relação à doença gerou a especulação. O titular da agência reguladora explicou que foram realizados exames de soro aglutinação em 2.600 mil amostras em uma população aleatória do rebanho bovino sem apresentar sintomas. O técnico do órgão vai para Envira acompanhar o caso e esclarecer os produtores. "Esse exame é um exame de triagem, mesmo dando positivo não necessariamente essa carcaça está condenada. Pode ter ocorrido uma reação no exame", esclareceu o diretor.

Danos
Além dos riscos para população consumidora de carne, o abate clandestino também representa um problema ao meio ambiente. Isso porque, de acordo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária, na maioria dos casos o trabalho de corte do animal resulta na contaminação de igarapés e rios pelo descarte irregular de material orgânico.
"A maioria abate o animal em cima de um flutuante. Acontece que há uma contaminação dos igarapés e dos rios porque eles jogam o sangue e resto de carcaça nas águas", revelou Rocha.

Em muitos locais, o gado é abatido em flutuantes e restos são jogados nos rios (Foto: Daniela Assayag/TV Amazonas)

Fiscalização
A fiscalização dos abatedouros é de responsabilidade das prefeituras municipais, do governo do Estado e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Na avaliação do representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária, a interdição dos abatedouros clandestinos não é a medida eficaz para solucionar o problema.

"Em Tefé, existia dois flutuantes onde os animais eram abatidos e que foram fechados pelo Ministério Público, mas não adianta fechar se não há um local adequado, a prefeitura não tenha o Serviço de Inspeção Municipal (SIM). As prefeituras precisam fazer seu trabalho de fiscalização também", enfatizou Gilmar Rocha.

Já Sérgio Muniz explicou que para realizar as fiscalizações e dar apoio para as prefeituras criarem o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), o governo do estado transformou a Codesav na Agência de Defesa Agropecuária e Florestal, que ainda está sendo estruturada. O investimento na fiscalização para atuar nas fontes abastecedoras até o momento envolveu a compra de lanchas e unidade móvel.

"Nesses abatedouros precisamos ter uma inspeção permanente com presença de médico veterinário, acompanhando desde a chegada do animal no curral para verificar se ele está doente. Fazer a conferência das Guias de Trânsito dos Animais (GTAs), controlando o trânsito dos animais, o acompanhamento in loco na hora do abate para verificar se a carne está apta ao consumo pela população", destacou o diretor da Adaf.

Entretanto, a regularização dos abatedouros e aumento do controle dos rebanhos dependem ainda de investimentos das prefeituras municipais. Conforme o titular da Adaf, a Secretaria de Produção Rural (Sepror), com recursos da Suframa, está construindo dois abatedouros, sendo um em Tabatinga e outro em Nova Olinda, que está em obras. Já em Tabatinga houve atraso por problemas com a construtora responsável.

"A maioria dos prefeitos está preocupada e procura a Adaf para resolver a situação. Mas para fazer o abatedouro municipal a prefeitura precisa investir cerca de R$ 800 mil e a maior parte dos municípios não possui esse recurso", frisou Sérgio Muniz.

Medidas
O vice-presidente do CRMV-AM sugere a implantação de abatedouros descentralizados para solucionar o problema, realizando o abate nas condições sanitárias recomendadas e com os selos de inspeções municipal, estadual e federal. Porém, a criação de abatedouros municipais em algumas cidades esbarra também na inviabilidade. Rocha citou como exemplo, o caso de São Gabriel da Cachoeira, que não tem 2 mil cabeças de gado, tornando inviável criar um abatedouro na cidade.

"Nossa sugestão não é que seja criado um abatedouro regularizado em cada cidade, o que se precisa é de fiscalização através de barreiras sanitárias para maior controle da situação do abate clandestino. Os abatedouros descentralizados funcionariam como polos, atendendo várias cidades ao mesmo tempo. Por exemplo, na região de Autazes, Manaquiriri, Careiro da Várzea e Careiro Castanho, se houver um acordo entre os governantes dessas cidades pode ser implantado um abatedouro que atenda esse grupo de municípios", sugeriu Gilmar Rocha.
Fonte: G1 Amazonas

Campanha contra aftosa inicia nesta sexta-feira




Inicia nesta sexta-feira, 15 de março, a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa para as regiões dos rios Solimões e Amazonas. Quarenta e um municípios estarão envolvidos.
A campanha pretende alcançar a meta de manter o Amazonas no status “livre de febre aftosa”.

As vacinas devem ser adquiridas nos postos das Unidades Locais do Idam. Todo o rebanho vacinado na 1ª etapa da campanha que acontece até o dia 30 de abril, deve receber a segunda dose (reforço), por ocasião da 2ª. Etapa, prevista para o período de 15 de julho a 31 de agosto.

Após a vacinação o pecuarista é obrigado a apresentar o recibo da aquisição da vacina e a relação dos animais vacinados (por categoria) à Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf) – antiga Codesav, para notificação. Caso contrário, ele não poderá receber o Guia de Trânsito Animal (GTA), exigido no momento da comercialização.

 
Os municípios envolvidos são: Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Benjamim Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará e Urucurituba.

Já no período de 01 a 31 de maio, a primeira etapa da campanha será realizada em vinte e um municípios da região dos rios Juruá, Purus, Madeira e Negro, entre eles Boca do Acre, que detém o status de área livre de aftosa com vacinação; Apuí e Matupi (distrito de Manicoré), que são os maiores produtores de bovinos e bubalinos do Amazonas.

A campanha é desenvolvida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) e Adaf.

Os municípios são: Apuí, Barcelos, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Juruá, Lábrea, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Novo Airão, Pauini, Presidente Figueiredo, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Tapauá.
E a segunda etapa, para estes municípios, acontece no período de 01 a 30 de novembro.

Fonte: IDAM

Fiscalização do Ibama combate tráfico internacional de peixes ornamentais no Amazonas


Fiscalização do Ibama combate tráfico internacional de peixes ornamentais no Amazonas


Aruanã Branca

A fiscalização do Ibama no Amazonas apreendeu 6.200 alevinos de Aruanã Branca, três lanchas rápidas, oito redes de pesca e aplicou multas no valor de R$ 72,4 mil, em operação realizada em parceria com a Funai nos municípios de Tocantins e Santo Antônio do Iça, no Alto Solimões, estado do Amazonas. Dois homens, um colombiano e um peruano foram detidos pela polícia.
A operação chamada Morumbi, em tupi significa guerra de emboscada, visa combater o  tráfico internacional de alevinos de Aruanã, espécie apreciada como peixe ornamental e de grande valor no mercado asiático que os considera semelhante a um dragão, animal auspicioso.
O Ibama e a Funai intensificarão as ações para coibir esse crime ambiental, que produz perda da biodiversidade e desabastecimento das comunidades indígenas e ribeirinhas. É uma atividade de grandes impactos negativos, pois, para capturar os alevinos é necessário matar o pai que carrega os filhotes na boca, além de  induzir os indígenas a participarem da captura e praticarem atos ilegais.
Além dos indígenas, os intermediários colombianos e peruanos também agenciam os ribeirinhos, que entregam os peixes por R$1,50 a R$2,50. O Ibama avalia que o tráfico internacional de peixes ornamentais vem se intensificando e, que, os rios Solimões e Japurá estão sendo usados como rota para os vizinhos Colômbia e Peru.

Ascom/Ibama
Colaborou – Henrique Tremante de Castro Ibama/AM
http://www.ibama.gov.br/publicadas/fiscalizacao-do-ibama-combate-trafico-internacional-de-peixes-ornamentais-no-amazonas