Placas na av. Ephigênio Sales, em Manaus, alertam motoristas sobre a
presença de periquitos

Placas na av. Ephigênio Sales, em Manaus, alertam motoristas sobre a presença de periquitos



Os periquitos que habitam as árvores da avenida Ephigênio Sales, Zona Centro-Sul, ganharam um novo apoio para se manterem são e salvos daqui para frente. Por iniciativa do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), duas placas de sinalização orientam, desde o dia 26 os motoristas que trafegam na via para a redução da velocidade. Segundo o Instituto, a ação faz parte de um conjunto de ações que visam à permanência da espécie no local, mesmo após a morte de mais de 200 aves neste mês.

De acordo com o presidente do Ipaam, Antonio Ademir Stroski, a instalação das placas com a inscrição “Reduza a velocidade, abrigo de aves silvestres” faz parte de um conjunto de ações do órgão. Ele explica que todos os pássaros escolheram a área por instinto. “Eles consideram a área segura para pernoite. Os bandos de periquitos são muito grandes e tudo isso tem o objetivo de conter os perigos para a espécie”, disse.

Além da sinalização, uma equipe do Ipaam realizou, ainda, a poda dos galhos mais baixos das árvores plantadas no meio-fio. Segundo  Stroski, a medida pretende evitar principalmente que veículos pesados colidam contra parte das vegetações habitadas pelos periquitos. “Na avenida existe uma placa que pede aos motoristas para trafegarem pela direita, porém muitos não respeitam e andam pela faixa esquerda, onde ficam as árvores”, afirma o presidente. O órgão ainda afirma que deve iniciar um diálogo com Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) sobre fiscalizações mais rígidas na avenida.



Fonte:http://acritica.uol.com.br/manaus/Manaus-Amazonas-Amazonia-Placas-motoristas-Ephigenio-Sales-silvestres_0_1274272579.html

Como ocorre a fecundação dos ovos da galinha

As aves atingem sua maturidade sexual em idades diferentes (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
A galinha não depende do galo para produzir ovos, porém a participação do macho é fundamental para que ocorra a fertilização deles. O galo é o fornecedor de espermatozoides que precisam se fundir com os óvulos da fêmea para que haja a fecundação.
De acordo com o tipo de criação, as aves atingem a maturidade sexual em idades diferentes. Em criatórios comerciais, que utilizam genética específica para produção de ovos, levam 20 semanas ou cinco meses. Em ambientes pouco tecnificados, como um galinheiro simples de fundo de quintal, o prazo dobra para 40 semanas – 10 meses.
Contudo, independentemente da fecundação, o ovo forma-se nas galinhas domésticas, grosso modo, como ocorre na mulher a ovulação mensal (menstruação). Assim, se o objetivo do criador for a produção de ovos para o consumo, então serão obtidos somente ovos não fecundados – processo amparado pelo Decreto no 56.585, de 20 de julho de 1965, do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A fertilização só se realiza em ovos que, posteriormente, serão incubados para o nascimento de pintos, os quais, quando tornarem-se aves adultas, servirão para postura de ovos ou para a produção de carne.
Ovoscopia é o processo por meio do qual identifica-se se o ovo
foi fertilizado ou não 
(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Para verificar se o ovo foi fertilizado, utiliza-se um processo chamado “ovoscopia”. A partir do oitavo dia de incubação, pode-se observar a existência ou não de embrião com o uso de um reflexo de luz – feixe de luz. Nos ovos inférteis há passagem da iluminação, enquanto nos férteis forma-se uma sombra que indica a presença de embrião.
Para avaliar a fertilidade dos machos, em produção comercial de pintos para venda, recomenda-se quebrar uma amostra de ovos no dia da postura. Nos ovos férteis, o blastodisco – camada superficial de células que dará origem ao embrião – apresenta duas áreas nítidas separadas, além da formação de um arco visível. Já os inférteis têm um aspecto difuso.
A fertilização do óvulo amadurecido (gema) ocorre no infundíbulo, estrutura afunilada que se localiza no início do canal de reprodução da galinha. Chamado oviduto, esse canal tem aproximadamente 60 centímetros de comprimento e também abriga outras estruturas, como magno, istmo, útero e vagina, nas quais são formadas a clara, as membranas da casca e a própria casca.
É no útero da galinha que ocorre a deposição da casca do ovo (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
DA OVULAÇÃO À POSTURA EM 25 HORAS
• No ovário, a gema em desenvolvimento está presa por membranas denominadas folículos, que rompem-se quando o óvulo atinge a maturidade. A gema, ou o óvulo, cai no infundíbulo – processo denominado de ovulação –, onde permanece aproximadamente 20 minutos e ocorre a fertilização, caso haja a existência de espermatozóides.
• Em seguida, o óvulo – caso não tenha ocorrido a fertilização –, ou ovo fertilizado – se o espermatozóide penetrou no óvulo –, continua o seu caminho para o magno, onde é envolvido por parte da clara (50%) em um tempo de duas a três horas.
• No istmo, no qual o ovo permanece por uma hora e meia, recebe as membranas da casca e mais 10% de clara.
• Dali o ovo vai em direção ao útero, onde se faz a deposição da casca e o restante (50%) da clara. No útero o ovo permanece por um prazo de 21 a 23 horas.
• Após esse período o ovo passa pela vagina, por cerca de 15 minutos, e recebe a cutícula que protege as paredes porosas da casca contra a entrada de microorganismos.
Fonte: GLOBO RURAL


Fazenda de MS acelera produção de carne em Roraima e beneficia entidades filantrópicas




A tecnologia voltada à produção de nelore desenvolvida em Figueirão (MS) exportada para a capital roraimense acelera o ganho de peso do gado de Boa Vista (RR) e consequentemente atraiu empreendedores rurais do Amazonas, de Minas Gerais e da Venezuela, que se reuniram em um evento que democratizou a genética do Nelore de Ciclo Curto (NCC), animal precoce com alta capacidade de ganho de peso e com características reprodutivas acima das taxas praticadas. Durante o Shopping de Reprodutores, evento que aconteceu na Agropecuária NorteSul, em Roraima neste fim de semana os pecuaristas debateram a produção de carne com qualidade no Norte do país e leiloaram dois touros doados por produtores rurais de MS e de RR em benefício a duas entidades filantrópicas.


O desenvolvimento genético que já proporciona o aumento da produção de carne no lavrado de Roraima teve sua origem em Mato Grosso do Sul, por meio do empreendedor rural Rubinho Catenacci, que uniu genética, manejo e nutrição para gerar o NCC. “O ganho de peso dos animais de Roraima serão proporcionais aos de Mato Grosso do Sul, mas com o volume ainda modesto. Por isso realizamos o evento, para democratizar a genética que em breve proporcionará um rebanho com maior possibilidade de rentabilidade aos produtores rurais do Norte e diversificará a matriz econômica do Estado”, destaca Catenacci.

O produtor rural do Rio Grande do Sul que resolveu investir em Roraima, Newton Saratt, buscou na parceria com a Fazenda 3R, de MS, a genética de um animal capaz dar ritmo à produção de proteína animal no Norte e aprova os primeiros resultados. “Há cerca de três anos iniciamos uma parceria que hoje resulta em animais fortes, rentáveis e dóceis ao mesmo tempo. Comercializamos hoje touros para outros produtores rurais, porque se sentiram atraídos pelo rápido ganho de peso e pela beleza do nelore de ciclo curto”, destaca Saratt. “Em breve Roraima vai estabelecer uma pecuária de qualidade sem perder em nada para a pecuária do Centro-Oeste, mas para isso será preciso dedicação e investimento em tecnologia”.


Assim como Mato Grosso do Sul a agropecuária de Roraima enfrenta problemas com a degradação de pastagens por falta de manejo adequado. Outro entrave na região de Boa Vista, segundo os produtores rurais, é a falta de frigoríficos já que o Estado possui apenas uma unidade e de regimento público, com baixa capacidade e sem expediente nos fins de semana. Outro frigorífico está em fase de construção por iniciativa de 10 pecuaristas que investiram R$ 1 milhão cada, para as obras de uma unidade privada que atenda a crescente demanda.


Produtor rural em Mato Grosso, Minas gerais e Roraima, Aluízio Nascimento, acredita no futuro promissor da pecuária roraimense, estimulada pela genética sul-mato-grossense. “Além da qualidade na produção, o Mato Grosso do Sul tem feito com que os pecuaristas do Norte se reúnam e troquem experiências. Há uma deficiência no sistema sindical por aqui, enquanto que no Centro-Oeste o produtor se úne com mais frequência, tornando-se mais profissional”, afirma Nascimento, caracterizando o Shopping de Reprodutores como um evento eficaz também na capacitação dos profissionais do campo.


Foram ofertados mais de 40 reprodutores no formato de shopping, em que os animais ficaram alojados em piquetes para amostragem e com os preços fixos. Os reprodutores de 20 à 24 meses foram negociados em média à R$ 9,5 mil cada, com pagamento em 4 parcelas. O administrador da Fazenda 3R, Rogério Rosalin, comemora esse formato de venda. "Aqui podemos vender os reprodutores em poucas parcelas, diferente do que acontece nos leilões, que geralmente fazem ofertas em 24 parcelas", finaliza.


Após a programação que incluiu palestras técnicas e comercialização de reprodutores, o representante da Fazenda 3R e da Agropecuária NorteSul, realizadores do evento, doaram dois animais para leilão e arrecadaram R$ 19,5 mil, valor que foi dividido e doado para duas entidades filantrópicas de Boa Vista.


Fonte: Fazenda 3R



Linha Boi Verde é a tônica de palestra no Café Cientifico

Linha Boi Verde é a tônica de palestra no Café Cientifico

A palestra `Novos enfoques na nutrição de gado de corte e leite´  proferida pelo representante da empresa Tortuga Cia. Zootécnica Agrária-Nutrição, Marcelo Ribeiro, chama a atenção do público presente por tratar da questão `Linha Boi Verde´, no Café Cientifico. O evento ocorreu nessa terça-feira, 25, no auditório Paulo Burnheim, Setor Sul.
A Tortuga é uma empresa pioneira em nutrição animal e é a maior indústria de suplementos minerais para animais do país, como também, uma das maiores do mundo. O representante da empresa, Marcelo Ribeiro enfatizou a linha Boi Verde como solução que contempla todas as necessidades do rebanho, considerada uma alternativa para que as exigências nutricionais sejam satisfeitas e economicamente viável, otimizando a criação.
O público formado por acadêmicos dos cursos de Zootecnia e de Agronomia da Ufam contou também com a participação de alunos dos cursos de Medicina Veterinária da Escola Superior Batista de Manaus (ESBAM) , da Universidade Nilton Lins, do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e técnicos e produtores rurais, dentre outros.
Para a coordenadora do projeto de extensão Café Cientifico, professora Roseane Oliveira, ações como essa são fundamentais para vida acadêmica Marcelo Ribeiro ao lado da professora Roseane OliveiraMarcelo Ribeiro ao lado da professora Roseane Oliveirae profissional. “Proporcionamos difusão de conhecimento, troca de informação, vivência da realidade regional e nacional, com o intuito de fortalecermos a produção animal no estado, de acordo com nossas particularidades”, comenta a coordenadora.
Para o bolsita Pibex do Projeto e acadêmico de Zootecnia, Cesario Velasquez, o sentido é de orgulho pela participação no Projeto. “ Acredito que juntos, alunos e professores, podemos construir um curso dinâmico, com alternativas que propiciem a produção no Estado, gerando emprego e renda”, finaliza o acadêmico.
Quer um pouco de Café Científico?
O Café Científico do Lafa é um projeto de extensão (Pibex/Proexti), coordenado pela professora doutora Roseane Pinto Martins de Oliveira, que tem como objetivos principais promover e divulgar assuntos referentes à área animal com discussões interativas para o fortalecimento da área no Estado do Amazonas.