Cuidado com cães e gatos reúne proprietários, veterinários e estudantes em palestra do LAFA

            Durante palestra realizada nesta quinta (26), mais de 90 pessoas, entre estudantes, empresários de pet shops e proprietários de animais, participaram de um bate-papo sobre cuidado com cães e gatos promovido pelo Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal de Zootecnia.



O cuidado com o animal de estimação vai além de fornecer abrigo e alimentação, apenas. Pensando nisso, foi que o Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal (Lafa), do curso de Zootecnia da Ufam, promoveu a palestra “Nutrição e Saúde de cães e gatos”. Durante a exposição dos temas, os médicos veterinários Suelen Muniz, Bruno Oliveira e Marissa Chicre falaram sobre as diferentes raças de cães e gatos e suas especificidades. “É importante conhecer as características de cada raça para saber o cuidado que se deverá ter com o animal. Por exemplo, o labrador tem tendência à obesidade, por isso, a alimentação dele vai ser pensada com cuidado especial”, alertou Bruno.




Durante a palestra diversos brindes foram sorteados
 O objetivo do Lafa é aproximar os acadêmicos de Zootecnia de profissionais da área de nutrição e saúde de animais, estudantes de cursos relacionados com o segmento, como Medicina Veterinária e Biologia e a sociedade. Aliando ensino, pesquisa e extensão, o Lafa oferta disciplinas como Reprodução Zootécnica, Ovinocultura e Caprinocultura. Segundo a professora Roseane Oliveira, coordenadora do Lafa, esse é um dos papéis fundamentais da Universidade: “aliar o que se aprende dentro de sala de aula com o conhecimento de quem já está no mercado e conciliar com o relacionamento junto à sociedade, trazendo-a para os espaços da academia, como este”.  

Fonte: UFAM

CAFÉ CIENTÍFICO DO LAFA


PARTICIPE!!



Quer um pouco de Café Científico?

O CAFÉ CIENTÍFICO DO LAFA é um projeto de extensão (Pibex/Proexti), coordenado pela 
Profª Dra. Roseane Pinto Martins de Oliveira, que tem como objetivo principal promover e divulgar assuntos referentes à área da produção animal com discussões interativas para o fortalecimento da área no Estado do Amazonas.









Especialistas discutem soluções para impedir a entrada do PEDv no Brasil.

Especialistas discutem soluções para impedir a entrada do PEDv no Brasil.

Reconhecido como uma das enfermidades mais desafiadoras para o setor, o Vírus da Diarreia Epidêmica dos Suínos (PEDv) não vem apenas provocando impacto na produtividade do continente americano, mas também está modificando o comportamento do mercado de suinocultura no mundo. Para atualizar os profissionais brasileiros sobre a doença emergente, o VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura escolheu o tema como painel de abertura do evento, entre os dias 5 a 7 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó, SC.

O SBSS vai reunir mais de mil veterinários, zootecnistas e profissionais no coração da produção e exportação do país. Realizado pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, o VII SBSS terá programação técnica focada nas demandas das agroindústrias e temais pontuais, com a participação de profissionais que são referência no setor.

Entre os palestrantes do SBSS está o pesquisador Amauri Alfieri, que abordará a “Etiologia do PEDv”, o sanitarista Daniel Linhares, que discute sobre a “Origem, formas de disseminação regional e medidas de prevenção e controle”, e Janice Zanella, da Embrapa, que encerra o debate com os “Risco Brasil, recados finais”,  sobre as ações que devem ser adotadas para impedir a entrada e propagação no Brasil.

O risco eminente deixa o país em alerta. Conforme Janice, a doença não foi diagnosticada no Brasil, mas o setor tem buscado se organizar e já formou um comitê para discutir prevenção, diagnóstico e um plano de contenção.
“O comitê está realizando recomendações ao produtor, com foco na educação sanitária. As recomendações se resumem na melhoria da biossegurança – desinfecção, visitas, fluxo de veículos - e evitar animais, insumos e ingredientes importados – buscando informações de procedência com os fornecedores”, alerta.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.nucleovet.com.br , com preço especial para quem comprar com antecedência. Profissionais e estudante pagam R$ 290 e R$200, respectivamente, até o dia 11 de julho. Durante o evento, os valores passam para R$ 370 e R$ 260. Universidades com mais de vinte estudantes terão valor diferenciado.

Programação qualificada e VI PIG FAIR

Temas relacionados à perda de competitividade da agroindústria brasileira, a restrição ao uso de antibióticos e sanidade animal também serão debatidos nos três dias.
Na quarta-feira, Celso Cappellaro, gerente de operações da Aurora, aborda a "Logística e seu impacto na suinocultura brasileira", seguido pelo tema "Inseminação Artificial Intrauterina", com o pesquisador e professor da UNOESC, Paulo Benemann. "Fatores que influenciam a qualidade do sêmen de reprodutores suínos" será apresentado por Daiane Donin, da UFPR Palotina, "Estresse oxidativo em fêmeas suínas hiperprolíficas", pelo PhD e especialista em nutrição animal, Alysson Saraiva, da UFV, e "Antibióticoterapia na suinocultura: você usa de forma correta?", pelo especialista em sanidade animal Dr.Everson Zotti.  O segundo dia encerra com a palestra sobre “Aditivos Alternativos e restrição à utilização de antibióticos na suinocultura”, com o médico veterinário Dr. Christophe Paulus.

No último dia do evento, o Dr. Geraldo Alberton, da UFPR, fala sobre o "Impacto das perdas econômicas por problemas locomotores em matrizes" e o médico veterinário Vinícius Espeschit de Morais apresenta o "Custo da reposição de plantel, formas de minimizar as perdas". O médico veterinário PhD em epidemiologia, Eduardo Fano, encerra a programação com "Cadeia de Infecção", e o especialista em sanidade suína Marcelo Almeida com "Complexo Respiratório".
Paralelo às palestras, será realizada a V PIG FAIR, feira de produtos e serviços para a suinocultura com participação de empresas brasileiras e multinacionais que trazem soluções e tecnologias em equipamentos, diagnóstico, sanidade, nutrição e manejo.

Turistas que vêm para a Copa do Mundo podem trazer doenças animais e vegetais ao Brasil

Turistas que vêm para a Copa do Mundo podem trazer doenças animais e vegetais ao Brasil

Levantamento em dois aeroportos entre 2006 e 2009 constatou a chegada de 23 agentes infecciosos, entre eles o vírus da tuberculose bovina


A Copa do Mundo deve receber 600 mil turistas estrangeiros. Para evitar a entrada de doenças através dos passageiros e em produtos de origem animal e vegetal, a fiscalização será reforçada nos pontos de acesso ao país.

Só no aeroporto de Brasília, nos primeiros quatro meses deste ano, foi apreendida uma tonelada de produtos ilegais. No ano passado, foram 50 toneladas nos cinco principais aeroportos do país. A preocupação com a entrada de doenças motivou uma pesquisa realizada pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional em parceria com a Universidade de Brasília.

O levantamento foi feito nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro, por onde desembarcam 85% dos passageiros internacionais. Entre 2006 e 2009, 60 toneladas de produtos ilegais foram apreendidas nesses terminais. A análise constatou a presença de 23 agentes infecciosos nas mercadorias, entre eles o vírus da tuberculose bovina.
De acordo com o coordenador do estudo, a maior parte dos produtos vem da Europa. Ele alerta para a importância da conscientização dos passageiros para ajudar no controle, já que o trabalho de fiscalização é feito por amostragem.
Os criadores também estão em alerta. O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína – são 530 mil toneladas vendidas por ano, principalmente para Rússia, Croácia e Hong Kong. A maior preocupação do setor é que o vírus da diarreia suína entre no Brasil. A doença já foi identificada na América Latina.
– Se considerar que nos Estados Unidos, que tem um rebanho muito maior que o nosso, 15% dos leitões foram afetados e a mortalidade é de 15%, os nossos números serão assustadores. Qualquer micropartícula que esteja na roupa ou no sapato já é um ponto de contaminação, então a gente pede que os produtores tenham cautela e não levem essas pessoas às granjas – alerta Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos.

Calendário Acadêmico!


Neste ano a UFAM conta com um calendário especial, em decorrência da realização da Copa do Mundo no Brasil. Atenção alunos de Zootecnia, fiquem atentos aos dias em que as atividades na Universidade serão modificadas.

Fonte: UFAM