Hormônio em frangos é mito internacional, aponta pesquisa de órgão mundial da avicultura

Hormônio em frangos é mito internacional, aponta pesquisa de órgão mundial da avicultura


Pesquisa realizada pelo International Poultry Council (IPC) junto às entidades nacionais associadas ao órgão mundial da avicultura apontou que em praticamente todos os grandes produtores avícolas do planeta, o mito dos hormônios é uma realidade entre os consumidores.  O dado foi divulgado hoje no Brasil pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que tem posição no IPC e que solicitou a consulta.

Dos 24 países consultados, apenas os produtores do Egito informaram que o a ideia do uso de hormônios não é algo percebido no país.  Gigantes da avicultura como Estados Unidos, México, Tailândia e países da União Europeia destacaram a ocorrência da “desinformação” entre os seus consumidores.

Todos os países que responderam à consulta informaram não utilizar qualquer hormônio na criação, seguindo as diretrizes internacionais estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).   Em apenas dois deles – Austrália e Nicarágua – o uso da substância não é proibido.  Em outros cindo – Canadá, Itália, Nicarágua, África do Sul e Estados Unidos – não há programas oficiais de controle de resíduos, a exemplo do aplicado com rigor no Brasil, o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), do Ministério da Agricultura. 


“Infelizmente, o mito dos hormônios é um problema internacional. A partir de agora, começa a ser encarado pelo setor avícola mundial como uma questão prioritária de esclarecimento aos consumidores.   É uma desinformação que afeta não apenas o consumidor, mas muitos profissionais da área da saúde que, equivocadamente, acreditam e disseminam esta ideia”, destaca o vice-presidente do IPC e vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin. 

A luta contra o mito dos hormônios no Brasil

Conforme explica o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, a presença de hormônio em frangos é um mito utilizado para justificar o crescimento e o menor tempo de abate dos frangos comerciais. Pesquisas mostram que a seleção genética é responsável por 90% da eficiência no ganho de peso. As evoluções nas áreas da genética, da nutrição (com base em dieta balanceada e eficiente), além do manejo nutricional, ambiência e cuidado sanitário resultam em uma ave que requer aproximadamente 1/3 do tempo e 1/3 do total de alimento que requeria uma ave produzida na década de 1950, por exemplo.

Para atestar a ausência de adição de hormônios na criação, o Ministério da Agricultura realiza milhares de análises sobre a ocorrência de resíduos nos produtos de todas as empresas do setor avícola cadastradas no SIF, por meio do PNCRC.  Em 2013, quase 3 mil testes foram realizados em carne de frango.  Todos deram negativo para hormônios.

Para reverter o mito, o setor avícola tem promovido uma série de ações.  Campanhas publicitárias foram veiculadas por diversas marcas, informando a ausência da substância.   No início do ano, atendendo a um pedido da ABPA, o Ministério da Agricultura liberou o uso voluntário, por parte das empresas, da mensagem “Sem uso de hormônios, como estabelece a legislação brasileira” nos rótulos de frangos em todo o Brasil.

Ao mesmo tempo, uma série de iniciativa encabeçada pela ABPA e por entidades estaduais junto à imprensa e às redes sociais vem sendo promovidas, para esclarecer o público consumidor.  Até mesmo uma semana gastronômica foi criada - a São Paulo Frango Week – com este mesmo objetivo.

“É um processo complexo reverter a ideia implantada em 72% da população do Brasil, que informou acreditar neste mito, conforme resultados de pesquisa que encomendamos.  É um dado grave que cria um efeito de ‘desinformação’ e influencia negativamente o consumo de um produto que, na verdade, é da mais alta qualidade e sanidade, totalmente livre de hormônios na produção”, destaca o presidente da ABPA.

Fonte: ABPA

Mangalarga Marchador é declarado como raça nacional.



O Projeto de Lei 4158/12, do deputado Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA), que declara como raça nacional o cavalo Mangalarga Marchador foi aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
Ao propor o projeto Maia utilizou do argumento de que se trata de uma espécie legitimamente brasileira, com desenvoltura para a marcha e origem nos tempos da colonização portuguesa do Brasil. O relator na comissão, deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), recomendou a aprovação da matéria.
A raça Margalarga Marchador foi formada aqui e teve significativa influência na história do Brasil, ao participar de todos os ciclos econômicos como meio de transporte ou tração, moeda de troca, mercadoria e lida com o gado, afirmou Lupion que avaliou ainda que a classificação como raça nacional evitará que a propriedade intelectual da espécie seja declarada por algum outro país.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania analisará ainda a proposta que tramita em caráter conclusivo.
De acordo com informações da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCC Mangalarga Marchador), a raça foi obtida por meio do cruzamento de cavalos da raça Alter, trazidos de Portugal pela família real, com éguas selecionadas da fazenda do Barão de Alfenas, no sul de Minas Gerais, há mais de 200 anos.
diferencial da raça é a marcha, que o diferencia dos animais de trote.  “O Mangalarga tem uma marcha confortável. Ele não transmite ao cavaleiro os impactos do contato com o chão”, explicou Lupion. A espécie também é elogiada por ser dócil resistente e inteligente.
A espécie tem sido regularmente criada desde 1949, quando foi fundada a ABCC Mangalarga Marchador, com sede em Belo Horizonte (MG). Atualmente a entidade conta com mais de 6,5 mil sócios. Mais de 450 mil animais já foram registrados. Os representantes da raça têm porte médio.

13 de Maio Dia do ZOOTECNISTA

O Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal, Parabeniza a todos os Zootecnistas pelo dia de hoje!
 

 
O Zootecnista é o profissional que gera e difunde tecnologias referentes à criação, alimentação, melhoramento, manejo e profilaxia das diferentes espécies de animais úteis ao homem. Com bases em princípios e processos sustentáveis, o Zootecnista visa a obtenção de produtos de qualidade, respeitando o bem-estar animal e o ambiente. Atua também no planejamento, comercialização e administração de projetos e sistemas de produção animal. 
 
 
 
 
 

 
No Brasil a zootecnia foi ensinada como disciplina especial nos cursos de agronomia até 1966 quando foi criado, na PUC de Uruguaiana, RS, o primeiro curso de graduação em Zootecnia.
A profissão foi regulamentada em 4 de dezembro de 1968 pela lei federal nº. 5.550. Quem se forma no curso de zootecnia recebe o título acadêmico-profissional de zootecnista.
 
 
A profissão está cada vez mais difundida no Brasil e a demanda por esses profissionais cresce constantemente. Por toda a sua importante atuação na sociedade, desejamos a todos os Zootecnistas felicitações pelo seu dia! PARABÉNS!
 
 
 

Mal da vaca louca: Egito suspende compra de carne de Mato Grosso

Quinto maior destino da carne bovina brasileira no exterior, o Egito é o segundo a declarar embargo após doença ser detectada.

Animal infectado estava em rebanho comprado pela JBS-Friboi


Quinto maior destino da carne bovina brasileira no exterior, o Egito anunciou embargo de 180 dias ao produto com origem em Mato Grosso, em razão do caso de mal da vaca louca identificado no Estado em março. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Ministério da Agricultura.





Trata-se do primeiro grande cliente da carne bovina brasileira a decretar o embargo. Até agora apenas o Peru, que representa 0,5% das exportações, havia adotado a medida.
Em  2013, o Egito importou US$ 486,5 milhões em carne bovina, equivalente a 7% do total exportado desse produto pelo Brasil, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Carne (Abiec).
Naquele ano, cerca de um terço (37%) da carne bovina enviada ao Egito foi produzida em Mato Grosso, de acordo com o Ministério da Agricultura. A pasta, porém, usa os dados em volume, e não em valor.
A Abiec já havia recebido relatos de que as autoridades egípcias vinham colocando algumas dificuldades à importação do produto originário de Mato Grosso. O mesmo estaria ocorrendo no Irã, 7º maior comprador da carne bovina brasileira.
Delegação russa debate tema em Brasília

Mal da vaca louca em Mato Grosso é caso isolado,
alega Ministério da Agricultura.

Nesta sexta-feira (9) uma delegação da Rússia – o principal destino da carne brasileira – debaterá o caso de mal da vaca louca numa reunião de rotina com integrantes do Ministério da Agricultura. Moscou  não vê necessidades de impor sanções, ao menos por enquanto, segundo uma fonte. 
União Europeia e Estados Unidos, também grandes compradores, informaram que descartam qualquer restrição.
O Brasil continua a ser considerado um país com risco negligenciável para o mal da vaca louca pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), entidade ligada à Organização Mundial do Comércio (OMC) cujas posições balizam as transações internacionais de carne bovina e outros produtos.
A avaliação da OIE é que as medidas para evitar a proliferação da doença no Brasil estão funcionando.
Doença ocorreu em animal adquirido pela Friboi
O caso de mal da vaca louca foi identificado em março, num rebanho adquirido pela JBS-Friboi de um produtor. Os exames preliminares apontam que se trata de um caso atípico – em que a doença não é causada pela ingestão de alimento contaminado.  O animal doente, uma vaca, foi sacrificado e não chegou ao consumidor final.
O Ministério da Agricultura alega que o caso foi isolado, pois nenhum dos 49 animais que nasceram na mesma época da vaca doente apresentaram indícios do mal da vaca louca.
FONTE: IG